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Resumo: Agressões nos períodos críticos do crescimento do sistema nervoso podem modificar os eventos de desenvolvimento. Entre os vários fatores nocivos está a anóxia. O organismo do neonato tem suprimento de energia anaeróbica relativamente rica, foi observado que a acidose ocorre com menor facilidade, propiciam sobrevivência. A proteína de astrócitos, S100<font face=Symbol>b</font>, exerce efeitos parácrinos e autócrinos em neurônios e glia. Sua estimulação promove sobrevivência e proteção neuronal, atuando como fator trófico e neurotrófico. Modelo animal de anóxia neonatal desenvolvido em nosso laboratório, nos revelou ativação neural pela expressão de Fos e alterações comportamentais, o que nos instigou a explorar os efeitos da anóxia nas células da glia no Hipocampo e Núcleo do Trato Solitário. Para sua exposição à anoxia, durante 25 minutos, foi utilizada câmara, saturada com nitrogênio gasoso 100%. Grupos P2 e P7 nas condições: Basal (B), sem estimulo. Sham (S) como controle experimental e Anóxia (A) com falta de oxigênio, foram analisados por S100<font face=Symbol>b</font>-IR com técnicas ABC/DAB e Western blot. Observamos significante diferença de S100<font face=Symbol>b</font>-IR no núcleo do trato solitário, somente no grupo P2 A 2 h em relação ao grupo P2 S 2 h. A reatividade glial de S100<font face=Symbol>b</font> na formação hipocampal (CA1, CA3+CA2 e DG), apresentou diferença significante no grupo anoxia de acordo com o estágio de maturação do animal. A técnica por Western blot em toda a formação hipocampal, apresentou aumento de S100<font face=Symbol>b</font> no grupo A em ambos  P2 e P7, a avaliação de um todo foi diferente daquela de áreas especificas.
Estudo da imunorreatividade da proteína S100b no Hipocampo ...
Allemandi, Wilma