Avaliação de marcador biológico salivar para o padrão ósseo alveolar em pacientes obesas mórbidas
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Autor: Bonato, Rafaela Carolina Soares
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Mestrado
Resumo: O tecido adiposo pode regular o metabolismo ósseo e estar envolvido na fisiopatologia da osteoporose. O presente estudo teve como objetivo verificar a condição periodontal e o padrão ósseo alveolar por meio de índices radiomorfométricos da panorâmica e medidas lineares realizadas em radiografias periapicais, além da análise da leptina como biomarcador em pacientes obesas mórbidas. A amostra foi constituída por 60 mulheres na faixa etária de 20 a 35 anos, sendo divididas em 2 grupos: Grupo Experimental (GE-Obesas de Grau III, IMC >40Kg/m2) e Grupo Controle (GC- Eutróficas, IMC 18,5 a 24,99Kg/m2). Foram avaliadas 30 obesas e 30 eutróficas. Para avaliação antropométrica foi utilizado o IMC e medida da relação cintura-quadril. A condição periodontal destas pacientes foi avaliada por meio de índice de placa de Turesky, profundidade de sondagem, índice de sangramento gengival, nível de inserção clínica e presença de cálculo. O padrão ósseo foi avaliado por meio de análise radiográfica: 2 periapicais da região posterior inferior (direita e esquerda) por meio da técnica do paralelismo, sendo avaliado o padrão trabecular através da escala visual de Lindh e a perda óssea por meio distância da junção cemento-esmalte à crista óssea. e análise da radiografia panorâmica através dos índices radiomorfométricos. A dosagem da leptina salivar foi realizada por meio do ELISA. Foi aplicado o questionário OHIP-14 sobre o impacto das condições bucais na qualidade de vida. Teste t de Student e o Qui-quadrado foram adotados para comparação entre grupos (p<0,05). Entre as pacientes examinadas, foi observado maior índice de placa, de sangramento gengival (ISG) e presença de cálculo em obesas (p<0,05). Além de maior prevalência de sítios com profundidade de sondagem de 3mm e 4mm no grupo das obesas (p<0,05). A perda óssea alveolar foi maior em obesas, porém não foi significativa (p>0,05). Porém, foi significativa em relação ao padrão trabecular, sendo que as obesas apresentaram espaços