Estudo cefalométrico comparativo entre o recurso da Teoria de Força das Dez Horas e o uso do aparelho extrabucal
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Autor: Cabrera, Marise de Castro
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: Este estudo objetivou comparar os efeitos cefalométricos promovidos por dois protocolos diferentes com a finalidade de corrigir a má oclusão de Classe II: Aparelho Extrabucal associado ao aparelho fixo (grupo AEB) e o recurso da Teoria de Força das Dez Horas, que consiste no uso de aparelho ortodôntico fixo, 8 horas diárias de uso de aparelho extrabucal e 16 horas de uso de elásticos de Classe II, sendo 8 horas com apoio no primeiro molar inferior e 8 horas com apoio no segundo molar inferior (grupo T10). O grupo T10 consistiu de 31 pacientes, com idade média inicial de 14,90 anos, idade média final de 17,25 anos e tempo médio de tratamento de 2,35 anos. O grupo AEB consistiu de 28 pacientes com idade média inicial de 13,98 anos, idade média final de 16,46 anos e tempo médio de tratamento de 2,47 anos. Foram avaliadas as telerradiografias em norma lateral de todos os pacientes, nas fases pré e pós-tratamento ortodôntico. Para comparação entre os grupos, foi utilizado o teste t independente. Os resultados demonstraram que os molares superiores sofreram maior inclinação para distal e maior extrusão no grupo AEB. Os molares inferiores apresentaram uma discreta extrusão e mesialização em ambos os grupos, porém sem diferença estatisticamente significante, mostrando que os molares inferiores não sofreram maior mesialização devido ao uso dos elásticos no grupo T10. A relação molar de Classe II foi melhor corrigida no grupo da T10, provavelmente pela falta de cooperação do paciente no uso do aparelho extrabucal. Concluiu-se que a Teoria das Dez Horas é válida porque o uso de elásticos de Classe II não influenciou a posição dos dentes inferiores.