favoritar156851
Resumo: Introdução: O crescente aumento da população idosa faz aumentar a necessidade de recursos de saúde, entre eles o uso de medicamentos.Objetivo: Estudar os riscos de polifarmácia em idosos no município de São Paulo, Brasil. Métodos: Este estudo faz parte do projeto SABE ? Saúde,Bem-estar e Envelhecimento ? através de questionários por amostra em domicílios de 2143 idosos com 60 anos e mais composta por sorteio. Os dados finais foram ponderados e expandidos de modo que representem a população idosa no ano de 2000. A polifarmácia foi definida como o uso de quatro ou mais medicamentos, e utilizado o estudo de regressão logística por passos (IC 95%). Resultados: A média do número de medicamentos foi de 2,72 e a prevalência de polifarmácia de 31,5%. A polifarmácia foi mais prevalente em mulheres com 75 anos e mais (52,1%), religião espírita(51,2%), que declaram estado de saúde ruim (40,2%) e escolaridade acima de 12 anos (46,9%). Verificou-se que 71,1% adquirem medicamentos do próprio bolso, 15,95% se automedicam e a não adesão é devida ao custo (9,1%). Os riscos para polifarmácia foram mulheres (OR 2,2), idade acima de 75 anos (OR 1,5), consulta e internação em quatro meses (OR de 1,9 e 3,8) e problemas cardíacos (OR 3,8). Quanto ao medicamento impróprio a prevalência foi de 15,6%. Conclusão: Os riscos identificados na polifarmácia mostram uma necessidade de políticas públicas que visem promover o uso racional de medicamentos.
A polifarmácia em idosos no município de São Paulo - Estud ...
Carvalho, Maristela Ferreira Catão