Avaliações energéticas de espécies florestais nativas plantadas na região do Médio Paranapanema, SP
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Autor: Cintra, Tânia Cerbino
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Mestrado
Resumo: O uso de energias renováveis é uma tendência mundial, cada vez mais difundida, principalmente por razões ambientais e econômicas. Das diversas formas existentes de energias renováveis, a biomassa tem grande destaque, devido sua alta capacidade produtiva e versatilidade de aplicação. No Brasil, a biomassa tem grande expressão no suprimento energético do país, 31,6% do total, e a madeira corresponde à quase metade desse valor (BRASIL, 2008). Boa parte do suprimento dessa fonte provém ainda de florestas nativas, o que evidencia a necessidade de ampliação de plantios florestais visando o atendimento sustentado dessa crescente demanda. Entretanto, para que os plantios florestais cumpram efetivamente suas funções, os mesmos precisam ser orientados tanto por altas produtividades florestais como pelas qualidades ideais da madeira para uso energético. As espécies brasileiras são, relativamente, pouco conhecidas do ponto de vista energético, uma vez que a maior parte dos plantios são, tradicionalmente, realizados com espécies dos gêneros Pinus e Eucalyptus. O presente trabalho buscou trazer informações sobre características qualitativas e quantitativas de espécies florestais brasileiras, assim como a influência da idade nas características da madeira relacionadas ao uso energético, a fim de prover subsídios para a seleção de espécies com vocação para tal finalidade. A pesquisa foi desenvolvida a partir de plantios estabelecidos como parte de ações de recuperação de áreas florestais na região de Assis, SP. Em tais áreas, o Instituto Florestal do Estado de São Paulo desenvolveu equações alométricas para quantificação da produção de biomassa e carbono (MELO et al., 2008). A partir desses plantios foi realizado, adicionalmente, o presente estudo, que visou avaliar o potencial energético de espécies florestais nativas. No primeiro estudo, foram avaliadas 12 espécies entre 6 a 8 anos, para as quais foram estudas suas características quanto a produção de biomassa e as relaci