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Resumo: A tese tem como propósito conectar os objetivos de eficiência da indústria bancária, resiliência financeira e estabilidade macroeconômica em um arcabouço integrado e multidimensional, para entender como as fricções financeiras geram trade-offs e como políticas de intervenção do Estado, baseadas em cada uma das dimensões, interagem com os demais conceitos. É desenvolvido um modelo DSGE de escala média que descreve explicitamente o setor bancário e inclui fricções no escopo da firma e da indústria bancária em adição às rigidezes tradicionais dessa classe de modelos. Os objetivos são interpretados a partir de relações endógenas do modelo. Exercícios de comparação de estado estacionário e simulação dinâmica estocástica de ajustamento a choque contracionista de política monetária são utilizados para entender a interação conceitual. Os resultados mostram que as fricções financeiras implicam pass-through imperfeito da política monetária porque o ajustamento dentro da estrutura do passivo bancário é diferente, implicando novas condições de resiliência financeira e induzindo ganhos de eficiência tecnológica. As intervenções do Estado analisadas são as barreiras à entrada, os recolhimentos compulsórios de reservas e os requerimentos de capital. Cada política baseada em um conceito específico de intervenção modifica de maneira particular o comportamento ótimo dos bancos, com efeitos sobre os conceitos adjacentes. As consequências da pesquisa estão relacionadas à formatação de políticas coordenadas e eficazes de intervenção e indicam uma nova fronteira de estudo de políticas ótimas no escopo da Economia Bancária.
Intervenções do Estado sobre o mercado bancário e os trade ...
Costa, Sílvio Michael de Azevedo