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Resumo: O reconhecimento da flagelina pelos NLRs Naip5 e NLRC4 leva à formação do complexo multiproteico denominado inflamassoma que culmina na ativação da caspase-1, com consequente clivagem da forma inativa das citocinas pró-inflamatórias IL-1<font face=symbol>b</font> e IL-18 e morte da célula infectada. Neste trabalho pudemos observar que in vitro, a maturação de BMDCs com a estimulação com flagelina citosólica, inserida em vesículas lipídicas que permitem a transfecção da flagelina para o citosol, foi independente da ativação de NLRC4, caspase-1 e TLR5, mas somente de MyD88.  Já a ativação de linfócitos T por estas BMDCs ativadas por flagelina citosólica é dependente de caspase-1 e MyD88. A neutralização da citocina IL-1a, levou à inibição da ativação de linfócitos T, indicando a contribuição desta para a montagem de resposta imune. A neutralização de IL-1a também levou a uma redução na produção de IL-12, que seria a citocina responsável pela polarização dos linfócitos para Th1. A imunização com flagelina leva ao desenvolvimento de imunidade protetora contra o desafio com S. typhimurium, igualmente dependente de caspase-1 e MyD88. Podemos dizer que a flagelina induz resposta imune tanto in vivo quanto in vitro e que, em ambos os casos, há a participação das moléculas caspase-1 e MyD88.
Papel dos inflamassomas na ativação de células dendríticas ...
Costa, Thaís Boccia da