Perfis de diagnósticos de enfermagem antes e após a implementação da classificação da NANDA-I.
Classifique:
Autor: Fontes, Cassiana Mendes Bertoncello
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar os perfis de diagnósticos de enfermagem e dos domínios da classificação antes e após a implementação da classificação da North American Nursing Diagnosis Association ? International (NANDA-I) na Clínica Médica do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), realizada entre os anos de 2001 e 2004. A amostra foi composta pelos registros de enfermagem de 31 pacientes admitidos em agosto de 2001 (fase pré, sexo masculino=61,3%, idade média=53,6±20,9 anos, internação por doenças do aparelho circulatório=30%) e de 30 admitidos em agosto de 2004 (fase pós, sexo feminino=60,0%, idade média=60,9±23,1 anos, doenças do aparelho respiratório=30%). Todos os registros de enfermagem das primeiras 24 horas de internação foram manualmente transcritos. Na fase pré foi utilizada a técnica de mapeamento cruzado para inferir os diagnósticos segundo a taxonomia da NANDA-I. Os diagnósticos da fase pós foram transcritos dos registros. Os critérios para incluir os diagnósticos das duas fases para as análises finais foram: consenso de painel de três juízes e a existência de pelo menos um item de prescrição de enfermagem pertinente. As associações entre as freqüências de diagnósticos, domínios e as fases do estudo foram testadas, com nível de significância ?0,10. Os perfis de diagnósticos e domínios foram descritos pela Análise Fatorial Múltipla (AFM). Na fase pré, os diagnósticos mais freqüentes foram: integridade da pele prejudicada (54,8%), dor aguda (48,4%) e risco para integridade da pele prejudicada (45,2%), e na fase pós: dor aguda (66,7%), integridade tissular prejudicada (32,3%) e desobstrução ineficaz de vias aéreas para (43,3%). Seis diagnósticos apresentaram diferença estatística entre as duas fases: integridade da pele prejudicada (de 54,8% para 33,3%, p=0,092). nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais (de 25,8% para ausência de ocorrência, p=0,005). deambulação prejudicada (de 19,4% para nenhuma oc