Avaliação da densidade ótica perimplantar cervical em controle longitudinal de implantes com função oclusal imediata em maxila
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Autor: Hayek, Jorge Elie
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Doutorado
Resumo: A proposta neste estudo foi avaliar as alterações da densidade ótica do osso alveolar perimplantar cervical em controle longitudinal, por meio de radiografias periapicais digitalizadas de dez pacientes, nos quais foram instalados seis implantes na maxila submetidos à função oclusal imediata, mediante a instalação de uma prótese fixa 24 horas após a cirurgia. Todos os pacientes foram avaliados clinicamente, com exames da análise da freqüência de ressonância, além de controle radiográfico. Foi utilizada a técnica radiográfica intrabucal do parale lismo, com cone longo, sendo que o feixe de raios X incidiu perpendicularmente ao longo eixo do implante. Os controles radiográficos foram realizados na instalação da prótese, após 6 meses e após 12 meses. As radiografias obtidas foram então capturadas por uma câmera de vídeo (preto e branco) por meio de um microscópio ótico (40 vezes de aumento). Devido à ampliação utilizada, os implantes tiveram suas imagens digitalizadas em 2 etapas (metade direita e metade esquerda), sendo consideradas como amostras independentes. Após a sobreposição de um gabarito sobre a imagem, com a finalidade padronizar as áreas a serem estudadas, foram analisadas as densidades óticas na área de interesse osso + implante e na área de controle implante (onde não é esperada alteração) por meio do software ImageLab. Para a correção de possíveis variações na densidade da radiografia e projeção geométrica oriundas da metodologia empregada, foi utilizada uma equação matemática para validar a análise dos dados obtidos. Os resultados mostraram que ocorreu variação percentual da densidade ótica na área de interesse (osso + implante) nos primeiros seis meses (T2) com diminuição de aproximadamente 5% para o lado direito e diminuição de aproximadamente 6% para o lado esquerdo em relação às radiografias iniciais (T1) e após doze meses, a diminuição da densidade ótica estabilizou-se, não sendo encontradas alterações estatisticamente significantes em relaçã