Estudo comparativo da fixação e integração de enxertos ósseos onlay com o uso de n-Butil-2-Cianocrilato ou parafuso de titânio. Estudo histológico, imunohistoquímico e tomográfico em coelhos
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Autor: Oliveira Neto, Patricio José de
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Mestrado
Resumo: Alguns trabalhos sobre a resposta do tecido ósseo ao Cianocrilato podem ser encontrados na literatura, embora nenhum deles avalie a resposta histológica e a fixação de enxertos ósseos onlay com o N-Butil-2-Cianocrilato (Indermil&trade.). O objetivo do estudo proposto foi (1) analisar a manutenção do volume de enxertos ósseos onlay fixados à mandíbula de coelhos usando N-Butil-2-Cianocrilato (NB-Cn) ou parafuso de titânio, assim como avaliar (2) a remodelação e incorporação desses enxertos ao leito receptor e também (3) observar a diferença do nível de expressão da proteína tartarato-resistente ácido fosfatase (Trap) envolvida na absorção dos mesmos na presença do NB-Cn e do parafuso de titânio. Dezoito coelhos adultos foram envolvidos nesse estudo. Dois blocos ósseos provenientes da calvária dos coelhos foram transplantados para a mandíbula, em que de um lado do leito receptor o osso autógeno foi fixado com parafuso de osteossíntese (Grupo I - controle), e do outro lado com NB-Cn (Grupo II). Após o procedimento cirúrgico, os animais foram submetidos a exame tomográfico. O sacrifício dos animais ocorreu após 1 (n=9) e 6 (n=9) semanas do procedimento cirúrgico inicial, quando então os animais foram submetidos à nova tomografia. As imagens de tomografia foram usadas para estimativa da manutenção do volume dos enxertos. Cortes histológicos das áreas enxertadas foram preparados para se avaliar o reparo dos enxertos ósseos no sítio receptor e o nível de expressão da proteína Trap. Os resultados tomográficos mostraram melhor manutenção do volume dos enxertos fixados com NB-Cn (p&le.0,05) em comparação àqueles fixados com parafuso, em ambos os tempos experimentais. Na avaliação imunohistoquímica, observou-se que a marcação da proteína Trap no período de 6 semanas foi significativamente maior em comparação ao tempo de 1 semana, sem apresentar diferença significante entre os grupos. A análise histológica revelou que embora o NB-Cn tenha provocado a destruição do pe