Efetividade da punção ecoendoscópica no diagnóstico de massa pancreática sólida
Classifique:
Autor: Silva, Adriano Fernandes da
Acervo: (us) Universidade de São Paulo
Categoria: Mestrado
Resumo: Este estudo envolve a avaliação retrospectiva, estudo de Coorte, de 138 pacientes que realizaram Ecoendoscopia com punção aspirativa por agulha fina (EEPAAF) no período de maio de 2004 a julho de 2007. Os dados foram coletados por meio de consulta aos prontuários, constantes do arquivo médico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. O critério de inclusão foi a presença de massa pancreática sólida à tomografia computadorizada e o critério de exclusão foi a presença de tumor pancreático não sólido. O objetivo da pesquisa foi verificar o índice de positividade da ecoendoscopia com punção por agulha fina (EE-PAAF) em massa pancreática sólida, baseada na técnica empregada no Serviço de Endoscopia Gastrointestinal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), utilizando as variáveis: característica da massa (tamanho, localização, presença de linfonodo peripancreático, presença de linfonodo em tronco celíaco). número de punções para obtenção de microfragmento e citológico. e experiência do profissional executante. O aparelho utilizado foi um ecoendoscópio da marca Olympus, modelo OLYMPUS EUS (EYS) EXERA EU-C60, com transdutor setorial eletrônico e agulhas de 22 gauges da marca Wilson-Cook. Casuística: 138 pacientes realizaram EE-PAAF de massa pancreática sólida no período entre maio de 2004 e julho de 2007. Resultado: 76 (55,4%) deles são do sexo masculino e 61 (44,5%), do sexo feminino. A idade variou de 16 a 87 anos, com média de 59,9 anos. As lesões foram cefálicas em 94 (68,1%) dos casos. Massas maiores que 4 cm tiveram percentual de positividade maior, chegando a 40%, mas as lesões menores que 2 cm obtiveram um percentual de 43% de inconclusivo. A obtenção de microfragmentos foi conseguida em 100% dos casos positivos e apenas 73,1%, quando negativo (p = 0,004). Não houve diferença estatística em relação à experiência do endoscopista. Apenas 80 pacientes tiveram anotado o número de punções e notou-se qu