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Resumo: Objetivos: avaliar a contribuição do fluxo anormal no ducto venoso de 11 a 13 6/7 semanas no rastreamento de anomalias cromossômicas, defeitos estruturais e prognóstico gestacional. Método: 1221 gestações únicas foram submetidas a Dopplervelocimetria do ducto venoso após o rastreamento pela translucência nucal (TN). Resultados: os defeitos cromossômicos foram diagnosticados em 22 fetos. O fluxo no ducto venoso estava anormal em 84 fetos, a TN estava acima do 95o percentil em 160 casos e ambos marcadores estiveram anormais em 41 fetos. A sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo para defeitos cariotípicos corresponderam respectivamente a 86,4%, 86,9%, 11,9% e 99,7% considerando a TN aumentada, 68,2%, 96,9%, 31,3%, 99,3% para anomalias do fluxo do ducto venoso e 68,2%, 97,6%, 36,6%, 99,3% analisando ambos os marcadores. Investigando malformações estruturais, esses valores foram de 43,8%, 92,9%, 8,3%, 99,1% para uma TN aumentada, 25%, 92,6%, 4,8%, 98,8% para anomalias do fluxo do ducto venoso e 25%, 97,9%, 15,4%, 98,9% para ambos os marcadores. Nos casos com TN aumentada, a proporção de nascidos vivos morfológica e cariotipicamente normais diminui de 93,8% nos fetos com fluxo no ducto venoso normal para 77,3%, quando anormal. Conclusão: a avaliação do ducto venoso de 11 a 13 6/7 semanas de gestação pode ser utilizada no rastreamento de anomalias cromossômicas fetais e pode ajudar a reduzir a taxa de falso-positivo quando combinado com a medida da TN. Em fetos com TN aumentada o fluxo anormal no ducto venoso aumenta a probabilidade de resultados gestacionais adversos
O papel da dopplervelocimetria do ducto venoso de 11 a 13 ...
Toyama, Julio Mitsutomo