favoritar142092
Conjunto de artigos, frutos de investigação de antropólogos, voltados para a área da saúde. Primeiro trabalho do gênero no País, que aprofunda questões de saúde mental, visão cosmológica de grupos específicos, relações entre o corpo, a mente e a cultu
Saúde e doença: um olhar antropológico
Alves, Paulo César B.
favoritar142093
Contribuição para o campo ainda pouco definido da vigilância alimentar e nutricional e do Sistema que pretende integrá-la no País (o Sisvan). De elevado alcance pragmático, a obra questiona o papel do setor saúde - particularmente em relação ao perfil
Vigilância alimentar e nutricional: limitações e interface ...
Castro, Inês Rugani R. de
favoritar142163
Organizada pelo historiador Jaime Benchimol e pela bióloga e historiadora da ciência Magali Romero Sá, é uma homenagem ao pesquisador e à sua trajetória. Adolpho Lutz foi o precursor das modernas campanhas sanitárias e dos estudos epidemiológicos envo
Adolpho Lutz - Entomologia – Tabanídeos - v. 2, Livro 2
Benchimol, Jaime L.; Sá, Magali Romero
favoritar142094
O livro discute as políticas públicas na área de cultura, no período dos anos 60 aos anos 90, demonstrando como os símbolos afro-brasileiros foram sendo ressignificados, a partir do estabelecimento de novas demandas, seja pela política institucional o
Produção do cuidado no Programa Saúde da Família: olhares ...
Assis, Marluce Maria Araújo
favoritar142095
Desde a década de 1950, diversas pesquisas e estatísticas têm apontado o crescente envelhecimento da população mundial. O Brasil, acostumado a se representar como um país jovem, foi surpreendido com o aumento continuado dos mais velhos, como apontam o
Cartografias do envelhecimento na contemporaneidade: velhi ...
Correa, Mariele Rodrigues
favoritar142096
Se até poucos anos a saúde pública centrava sua atenção mais em variáveis de natureza não-espacial, hoje necessita incorporar as ditas espaciais para compreender o complexo processo saúde-enfermidade-cuidado. Daí surgem novos métodos e técnicas que se
Saúde e espaço: estudos metodológicos e técnicas de análise
Najar, Alberto Lopes; Marques, Eduardo Cesa
favoritar142102
O livro apresenta os caminhos percorridos na direção da profissionalização e da especialização em saúde pública no Brasil, refletindo as influências e iniciativas nacionais e internacionais.na criação da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), em 195
Uma escola para a saúde
Lima, Nísia Trindade
favoritar142103
Traz informações concisas e atualizadas sobre os mosquitos vetores de doenças no Brasil. Inclui morfologia e biologia das fases evolutivas de adulto, ovo, larva e pupa, abordando aspectos referentes à nutrição, reprodução, comportamento e ecologia. Co
Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil
Oliveira, Ricardo Lourenço de
favoritar142104
Este livro está dividido em quatro seções. Na primeira, que trata da Sexualidade e Corporeidade, os temas apresentados abordam o conceito de corporeidade, gênero e a busca por serviços de saúde, a imagem corporal em mulheres com depressão e a política
Saúde e desenvolvimento humano
Valle, Tânia Gracy Martins do
favoritar142105
Primeiro esforço coletivo de especialistas, tratando em profundidade da questão dos recursos humanos em saúde na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O livro aborda o processo de integração e reflete sobre a situação do campo dos recursos humanos de
Recursos humanos em saúde no Mercosul
favoritar142106
Publicado como parte das comemorações do centenário da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, este livro reúne textos de diversas personalidades da saúde pública nacional, relatando a rica história sobre os desafios e as lutas que mudara
Caminhos da saúde pública no Brasil
Finkelman, Jacobo
favoritar142107
A obra traz importante contribuição para o debate sobre a real necessidade do uso de agrotóxicos nos processo de produção agropecuários, enfatizando a premência de garantir a qualidade de vida das populações humanas que, todos os anos, expõem-se aos e
É veneno ou é remédio? Agrotóxicos, saúde e ambiente
Peres, Frederico
favoritar142108
A autora não se limita a apresentar a história da febre amarela no Brasil, mas uma reflexão sobre uma fase crucial da história da doença.
Vírus, mosquitos e modernidade: a febre amarela no Brasil ...
Löwy, Ilana
favoritar142109
O livro traz uma análise do mestrado profissional em saúde coletiva como uma nova modalidade de formação de quadros técnicos e dirigentes do setor saúde, articulada ao SUS. Os autores procuram demonstrar, por meio de reflexões e experiências, os desaf
Cenários possíveis: experiências e desafios do mestrado pr ...
Leal, Maria do Carmo
favoritar162983
Resumo: A adesão do paciente ao tratamento é crucial para a efetividade dos programas de aids. O Programa Brasileiro recomenda monitorar a adesão e incorporar ao cuidado atividades de promoção, tais como atendimentos individuais com foco em adesão. Revisões sistemáticas apontam maior efetividade das intervenções complexas, que incluem sessões de conversas entre profissional-paciente: informativas, educativas e aconselhamentos motivacionais. Criticam: insuficiente explicitação das bases teóricometodológicas das intervenções. enfoque excessivo no nível individual com baixa incorporação do contexto sociocultural. insuficiência de informação acerca da fidelidade aos protocolos. Poucos estudos descrevem a intimidade das sessões. Planejada para o cuidado individual, uma modalidade de intervenção psicossocial de apoio à adesão teve seu protocolo implementado em ensaio clínico com pacientes adultos, com carga viral detectável, em serviço especializado do SUS, em São Paulo- Brasil. Suas bases teórico-metodológicas: Quadro da Vulnerabilidade e Direitos Humanos na dimensão psicossocial do Cuidado, filiados a uma perspectiva construcionista de psicologia social na saúde. Focada na noção de sucesso prático, a intervenção objetivou contribuir para que as pessoas construíssem formas de conviver melhor com o tratamento que lhes fossem mais convenientes. Baseada na interação profissional-paciente buscou intensificar a dialogia mediante a exploração dos sentidos intersubjetivos que as tomadas das medicações adquirem em diferentes cenas/cenários. Para avaliar qualitativamente a implementação selecionaram-se 12 casos (4 de cada uma das profissionais que conduziram a intervenção) entre os 44 pacientes do grupo experimental. A análise contemplou dois eixos interdependentes: a) fidelidade da implementação ao protocolo. b) qualidade dialógica das conversações. Apresentamse os resultados em três artigos. A variação nas modalidades e enfoques comunicacionais implementados permitiu a clas
Avaliação qualitativa de uma intervenção psicossocial de c ...
Bellenzani, Renata
favoritar162676
Resumo: Sepse é uma resposta sistêmica do hospedeiro à infecção caracterizada por alterações clínicas e laboratoriais. Em pacientes imunodeprimidos, tais alterações podem não ser nem sensíveis nem específicas para causas infecciosas, assim como agentes etiológicos, focos primários de infecção e evolução clínica podem ser distintos. A identificação de marcador laboratorial de sepse poderia auxiliar no diagnóstico, tratamento e avaliação prognóstica dessa população. O objetivo do presente estudo foi avaliar a evolução clínica, laboratorial e de marcadores inflamatórios em pacientes com infecção pelo HIV/aids e sepse, comparando-os a pacientes sépticos não infectados pelo HIV. Tratou-se de estudo prospectivo observacional de pacientes adultos com sepse grave ou choque séptico associados ou não à infecção pelo HIV/aids e admitidos em unidade de terapia intensiva. Os pacientes foram avaliados à admissão, no terceiro e sétimo dias de internação na unidade de terapia intensiva quanto a parâmetros clínicos, laboratoriais e escores de gravidade, assim como os seguintes marcadores inflamatórios: proteína c-reativa (PCR), procalcitonina (PCT), interleucina-6, interleucina-10 e TNF-. Os pacientes também foram avaliados quanto à sobrevida por ocasião da alta da hospitalar, aos 28 dias e após seis meses de inclusão no estudo. O estudo envolveu 58 pacientes consecutivamente com sepse grave e/ou choque séptico, sendo 36 com infecção pelo HIV/aids e 22 com sorologia negativa para HIV. Todos os pacientes com infecção pelo HIV preencheram critérios para aids (CDC/2008). Os pacientes sépticos com infecção pelo HIV/aids apresentaram maior ocorrência de infecções pulmonares (83,3% versus 40,9% p=0,001) e de etiologia fúngica (44,4% versus 9,1% p=0,001). Apesar dos grupos serem semelhantes em termos de xii gravidade, a mortalidade hospitalar e após 6 meses da admissão foi maior nos pacientes com infecção pelo HIV/aids em comparação aos pacientes não infectados pelo HIV (55,6 versus 27,3%
Caracterização da resposta inflamatória no paciente com in ...
Silva Júnior, João Manoel da
favoritar162677
Resumo: A doença hepática crônica causada pelo vírus da hepatite C (HCV) tornou-se, nos últimos anos, uma das principais comorbidades dos pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) nos países desenvolvidos. Os pacientes coinfectados com HIV/HCV apresentam uma progressão mais rápida para a cirrose e as suas complicações que os pacientes monoinfectados com HCV. Embora os mecanismos responsáveis por esta evolução não estejam totalmente esclarecidos, a expressão da molécula de HLA-G, um HLA de classe Ib não clássico, que tem propriedades bem reconhecidas na regulação negativa da resposta imune, pode estar relacionada à progressão da doença hepática. Os objetivos deste trabalho foram analisar o perfil de expressão de HLA-G em tecido hepático de pacientes coinfectados HIV/HCV e identificar possíveis variáveis do hospedeiro, do HCV e do HIV que possam estar relacionadas com a expressão de HLA-G na biópsia hepática. Para isso, 57 amostras de biópsia hepática de pacientes coinfectados com HIV/HCV, nas quais a imuno-histoquímica para HLA-G foi realizada, foram analisadas retrospectivamente quanto à expressão desta molécula no tecido hepático. Avaliaram-se também outras características histopatológicas da biópsia como grau de fibrose, atividade inflamatória, deposição de ferro e gordura. Determinou-se o polimorfismo de inserção ou deleção de 14 pares de bases da região 3` não traduzida do exon 8 do gene do HLA-G, que está relacionada com a produção de RNA-mensageiro, em 43 destes pacientes, além do polimorfismo de IL-28B, relacionado com a resposta ao tratamento do HCV, em 44 deles. Características bioquímicas e virológicas, tanto do HIV quanto do HCV também foram avaliadas. O genótipo 1 do HCV foi o mais prevalente (87,75%), especialmente o subgenótipo 1a (60%). A expressão do HLA-G foi observada em 38 (66,7%) amostras de fígado, e foi mais frequente em estágios moderados e severos de fibrose do que em estágios mais leves (94,1% x 55%, P < 0,01). Não houve
Expressão do HLA-G no tecido hepático de pacientes coinfec ...
Vilar, Fernando Crivelenti
favoritar163115
Resumo: A aids é uma doença infecciosa que aparece na década de 1980. Desde sua descoberta até os dias atuais houve mudanças nas características das pessoas infectadas. Uma dessas mudanças foi a feminização. As mulheres devido às questões de gênero possuem singularidades na forma do enfrentamento da doença. O acompanhamento das mulheres infectadas pelo HIV é realizado principalmente, por serviços especializados de saúde. Depois da criação do Programa Saúde da Família, em 1994, e o incentivo às ações de promoção à saúde e prevenção do HIV na atenção básica, torna-se de suma importância a discussão de temas sobre bioética no caso da aids no PSF. O PSF adentra as residências das famílias e tem uma relação de maior proximidade com a comunidade, e incorpora um novo trabalhador que é o Agente Comunitário de Saúde. É a mulher infectada pelo HIV que tem o direito de decidir a quem, como, onde e quando a informação sobre sua soropositividade  deve ser revelada. Este estudo teve como objetivos descrever em que condições as mulheres infectadas pelo HIV abrem sua privacidade em relação a informação sobre o diagnóstico de soropositividade a familiares, amigos e vizinhos. e identificar quais as motivações para abrir a privacidade de informações para a equipe de PSF das mulheres infectadas pelo HIV/AIDS.  Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa, com enfoque bioético, realizado no Município de São Paulo, com mulheres em acompanhamento em um serviço especializado em DST/AIDS e cadastradas por uma equipe de PSF. Verificou-se neste estudo que as mulheres infectadas pelo HIV/AIDS revelam a sua condição de soropositividade a família, amigos e vizinhos quando há identificação com outro soropositivo, pressão de outros, confiança depositada em uma relação, vontade de busca de apoio, preocupação com possível transmissão do vírus ao parceiro, quando houve experiências positivas de apoio, e quando não consegue mentir quando questionada sobre sua soropositividade. E não revela
As condições que levam as mulheres soropositivas ao HIV/AI ...
Ferreira, Fernanda Cristina
favoritar162438
Resumo: A propagação da infecção pelo HIV vem sofrendo diversas modificações em seu perfil,  sinalizando um processo de feminizacão da infecção, desnudando a condição da  vulnerabilidade feminina frente ao HIV. A mulher em idade reprodutiva e infectada  pelo HIV é confrontada, muitas vezes, com algumas situações difíceis e que a fragiliza.  Assim, a maternidade que em nossa cultura parece ser um papel social esperado e  valorizado pode se tornar ameaçada pela condição sorológica. Além disso, a infecção  pelo HIV é algo que pode modificar toda a concepção de si mesma, já que a pessoa, sua  identidade, é essencialmente definida pela forma como as coisas têm significado para  ela e, neste sentido, o HIV pode dar um novo sentido a identidade. Este estudo busca  conhecer como é o adoecimento pelo HIV nas narrativas de mulheres que são mães.  Elas foram convidadas a narrar sobre suas vidas, em especial, sobre a condição de serem  mães e infectadas pelo HIV. O estudo é de natureza qualitativa, realizado em um  hospital escola do interior do estado de São Paulo com quinze mulheres mães que foram  infectadas pelo HIV, no qual foram analisadas apenas dez entrevistas. A técnica  utilizada para coleta de dados foi a entrevista narrativa e a análise foi feita com base nos  estudos de Schütze (1977, 1983). Dentre os passos propostos por Schütze (1977, 1983),  está a análise temática, na qual há categorias para cada entrevista narrativa, ordenadas  em um sistema coerente de categorização geral para todas as entrevistas. Já na análise  estruturalista, focalizam-se os elementos formais das narrativas. A análise opera via um  sistema de combinações que inclui duas dimensões: uma é formada pelo repertório de  possíveis histórias, do qual qualquer história acontecida é uma seleção, e a outra se  refere às combinações particulares dos elementos da narrativa. No presente trabalho,  utilizou-se a identificação dos elementos estruturais das narrativas e as categorias  relativas à redução d
Narrativas de mulheres mães infectadas pelo HIV
Bragheto_Pires, Ana Cristina Magazoni
favoritar163506
Resumo: A infecção genital pelo papilomavírus humano (HPV) corresponde a uma das doenças sexualmente transmissíveis mais frequentes no mundo. Uma preocupação dos pacientes que apresentam HPV na região anogenital diz respeito à possibilidade de disseminação desse vírus para outras partes do corpo. O objetivo geral desse estudo foi avaliar a possível correlação existente entre infecções pelo HPV na mucosa oral e no colo uterino em mulheres com sorologias positiva e negativa para o HIV. Pretendeu-se, também, identificar variáveis clínicas, demográficas e laboratoriais associadas à infecção oral pelo HPV. A amostra foi constituída por 200 pacientes do gênero feminino, sendo 100 com sorologia positiva para HIV (grupo 1) e 100 com sorologia negativa para HIV (grupo 2). As pacientes foram incluídas consecutivamente no Centro de Referência e Treinamento em DST-AIDS entre abril de 2008 a maio de 2009. Todas as pacientes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam a uma ficha com questionamentos sobre hábitos e comportamento sexual. Além disso, tiveram as cavidades oral e ginecológica examinadas, sendo que células superficiais de ambos os locais foram coletadas e avaliadas pela captura híbrida 2 e pela citologia em base líquida. Para comparação de variáveis qualitativas, como freqüências e proporções, foi utilizado o teste de qui-quadrado ou exato de Fisher, se necessário. Para comparação de dados quantitativos, foram utilizados os testes de Mann-Whitney ou t de Student. A análise multivariada foi executada utilizando-se o teste de regressão logística, sendo que o valor de significância estatística estabelecido foi de 5% (p<0,05). O DNA do HPV foi detectado nas amostras cervicais de 41 (41%) pacientes HIV+ e de 45 (45%) HIV- (p=0.67). Nas amostras da cavidade oral, o DNA do HPV foi observado em 11 mulheres do G1 (HIV+) e em 2 mulheres do G2 (HIV-) (OR=6,06. 95%IC=1,31-28,07. p=0,02). Os subtipos oncogênicos foram prevalentes em ambos os grupos, sendo
Correlação entre a presença do HPV na boca e no colo uteri ...
Lima, Marina de Deus Moura de
favoritar163826
Resumo: Objetivo: O objetivo principal do estudo foi avaliar os fatores associados à qualidade da dieta em adultos vivendo com HIV/Aids em terapia antirretroviral de alta atividade (TARV) no município de São Paulo. Secundariamente, objetivou-se verificar a validade e confiabilidade do uso de medidas referidas de peso e estatura nesta população. Metodologia: Estudo transversal com 508 pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) de ambos os sexos, com idade entre 20 a 59 anos e que estivessem em uso de TARV há pelo menos três meses, em acompanhamento na Rede Municipal Especializada em DST/Aids de São Paulo. Foram desenvolvidos dois eixos de investigação: (1) estudo sobre a avaliação da validade e confiabilidade do uso de medidas referidas de peso e estatura entre adultos vivendo com HIV/Aids. (2) estudo sobre a avaliação dos fatores associados à qualidade global da dieta de PVHA. Para o estudo da validade, foram realizados cálculos de sensibilidade e especificidade da classificação do estado nutricional baseada nos valores referidos e aferidos de peso e estatura. Para a identificação de erros e padrões sistemáticos de diferenciação entre essas mesmas medidas utilizou-se a representação gráfica de Bland-Altman e para a verificação da confiabilidade foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse. Por fim, foram feitas análises de regressão linear com o intuito de gerar equações que predissessem os verdadeiros valores de peso e estatura a partir dos valores referidos. O indicador de qualidade da dieta estudado foi o Índice de Qualidade da Dieta (IQD) adaptado para a população estudada. O consumo alimentar foi colhido com o uso do Recordatório Alimentar de 24 horas. A fim de serem avaliados os fatores associados à qualidade global da dieta foi utilizada análise de regressão linear múltipla, tendo indicadores sóciodemográficos, clínicos e de estilo de vida como variáveis independentes. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo masculino (57,7%), idade média de 41,
Qualidade da dieta de adultos vivendo com HIV/AIDS e seus ...
Duran, Ana Clara da Fonseca Leitão
favoritar164426
Resumo: A epidemia causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é a mais importante das ultimas décadas. A despeito dos avanços no conhecimento da patogenia do vírus e da resposta imune à infecção, até o momento não existe uma vacina eficaz contra a aquisição do HIV. Diversas linhas de evidência indicam que anticorpos neutralizantes ou ligadores, linfócitos T CD4+ e T CD8+ desempenham um papel importante na imunidade contra o HIV. Os anticorpos que são capazes de neutralizar o HIV são direcionados principalmente à glicoproteína do envelope do vírus (env), mas os candidatos vacinais baseados na proteína de envelope gp120 monomérica testados até hoje falharam em induzir proteção nos ensaios de eficácia. Avanços no entendimento da estrutura e função da glicoproteína env tem facilitado o desenvolvimento de uma nova geração de imunógenos baseada em trímeros mais estáveis e solúveis da glicoproteína gp140. Em uma formulação vacinal além da escolha do antígeno, os adjuvantes desempenham um papel fundamental. Os adjuvantes são conhecidos por aumentar a imunogenicidade das vacinas, e nos últimos anos vários compostos, incluindo agonistas de receptores do tipo Toll (TLR) e NOD (NLR) têm demonstrado eficácia em ensaios clínicos. Em estudos prévios, nosso grupo demonstrou que a imunização de camundongos com uma vacina de DNA codificando 18 epítopos para linfócitos T CD4+ do HIV-1 (HIVBr18), foi capaz de induzir resposta específica e ampla de linfócitos T CD4+ e T CD8+. Devido ao importante papel do efeito auxiliar de linfócitos T CD4+ na resposta humoral nas imunizações assistidas por diversos adjuvantes, o objetivo central do trabalho foi verificar se a imunização inicial com a vacina de DNA HIVBr18 seria capaz de aumentar a magnitude/qualidade de resposta imune humoral e celular induzida pelo trímero de gp140 na presença de diferentes adjuvantes. Para tal, camundongos BALB/c foram imunizados inicialmente com a vacina HIVBr18 ou com o vetor vazio e posteriormente com a
Influência da imunização inicial com a vacina codificando ...
Apostolico, Juliana de Souza
favoritar163457
Resumo: A Protease do Vírus da Imunodeficiência Humana Tipo 1 (HIV-1 PR, EC 3.4.23.16) é um alvo macromolecular de grande importância no desenvolvimento de fármacos na terapia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). As maiores indústrias farmacêuticas do mundo concentram inúmeros esforços em estudos acerca desta proteína, que desde a introdução do saquinavir (Invirase®) na terapêutica em 1995, tem se mantido como um alvo fundamental para a descoberta de novos fármacos anti-HIV. A protease do vírus HIV-1 possui uma história rica de enorme sucesso no processo de descoberta e desenvolvimento de fármacos.  A Química Medicinal moderna, de forte caráter multidisciplinar, fornece um arsenal de alternativas e estratégias racionais úteis no processo de planejamento de novos fármacos. Uma das tecnologias muito empregadas com sucesso é o estudo das relações quantitativas entre a estrutura e atividade (QSAR) para conjuntos de dados padrões. Os estudos de QSAR visam identificar e quantificar no complexo campo de modelagem as relações entre a estrutura e atividade de uma série de moléculas.  Na presente dissertação de mestrado, foram realizados estudos de QSAR bi- (2D) e tridimensionais (3D) empregando, respectivamente, as técnicas holograma QSAR (HQSAR) e a análise comparativa dos campos moleculares (CoMFA), visando à geração de modelos preditivos para um conjunto de inibidores da protease do HIV-1. Os modelos gerados, associados às informações obtidas pelos mapas de contribuição 2D e de contorno 3D, são guias químico-medicinais úteis no planejamento de novos inibidores mais potentes e seletivos da protease do HIV-1.
Estudos das relações quantitativas entre a estrutura e ati ...
Ferreira, Leonardo Luiz Gomes
favoritar164330
Resumo: A enzima Paraoxonase-1 (PON1) possui atividades paraoxonase, arilestearase e lactonase, entre outras. É a mais estuda da família das PONs que é composta pela PON1, PON2 e PON3. Sugere-se, que todas atuam inibindo o processo de peroxidação lipídica de moléculas como a lipoproteína de baixa densidade (LDL) e alta densidade (HDL), caracterizando assim um possível papel anti-aterogênico. O gene da PON1 apresenta dois sítios polimórficos, com a troca de uma Gln192Arg (Q/R) e Met55Leu, que estão associados com diferenças na atividade e concentrações séricas da enzima. Por sua vez, indivíduos soropositivos para o HIV-1 apresentam alterações do metabolismo lipídico, que poderiam estar associados a alterações na atividade da PON1 e a terapia antirretroviral (TARV) com inibidores de protease (IP). O objetivo do estudo foi determinar as atividades séricas da PON1 e da arilestearase (ARE), e as freqüências alélicas dos polimorfismos genéticos da PON1 192QR e 55LM, e ainda, avaliar a correlação destes parâmetros com as alterações lipídicas em indivíduos soropositivos para o HIV-1 tratados com IP. No período de Setembro de 2009 até Junho de 2012, 174 indivíduos soropositivos e 46 soronegativos para o HIV-1 foram estudados. Foi realizada a genotipagem dos polimorfismos da PON1 192QR e 55LM através de PCR-RFLP. A atividade sérica da PON1/ARE foi avaliada por espectrofotometria empregando-se como substratos o paraoxon e o fenilacetato, respectivamente. O RNA-HIV-1 foi quantificado pelo método NASBA, e os linfócitos T-CD4+ e T-CD8+ por citometria de fluxo. Os níveis séricos de colesterol total, HDL, LDL, triglicérides (TG), ApoA1 e ApoB100 foram determinados e os anticorpos IgG anti-oxLDL por ELISA. A atividade sérica da PON1 foi inferior nos grupos de soropositivos, p<0,05, porém, a atividade ARE não apresentou diferenças entre os grupos estudados, p>0,05. Ambas as atividades não apresentaram relação com os genótipos PON1 192QR e 55LM, e estes genótipos apresentaram uma freq
Estudo da atividade e polimorfismos da Paraoxonase-1 em in ...
Cunha, Joel da
favoritar163770
Resumo: A implementação da integralidade é um grande desafio à consolidação do Sistema Único de Saúde e a vulnerabilidade na Atenção Básica às DST/HIV/aids foi o objeto deste estudo, cujos objetivos foram: caracterizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) segundo as Coordenadorias Regionais de Saúde, as Supervisões Técnicas de Saúde, os modelos de organização da atenção à saúde, as Organizações Sociais de Saúde em contratos de gestão na cogestão da saúde com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e a formação profissional do gerente. identificar o grau de Vulnerabilidade Programática das UBS e discuti-lo segundo os componentes: acessibilidade, porta de entrada, vínculo, enfoque familiar, profissionais da saúde e coordenação/integração. A perspectiva conceitual utilizada foi da vulnerabilidade, em sua dimensão programática. Realizou-se estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa, tendo sido utilizado um questionário com 51 questões, aplicado online, na plataforma FormSUS, com gerentes das 442 UBS do Município de São Paulo. Foram obtidas respostas de 328 gerentes das UBS. 40,9% eram exclusivas tradicionais. 55,8% das OSS eram do tipo Associação e mais da metade dos gerentes das UBS eram Enfermeiros. Há graus diferenciados de vulnerabilidade programático, mas de um modo geral nas UBS é baixo. Há vulnerabilidade na efetivação da integralidade: falta de materiais para atividades educativas. baixa oferta de testes de detecção de sífilis à gestante e teste anti- HIV no pré-natal. demora no retorno do resultado do exame anti-HIV. baixa indicação do tratamento com Penicilina Benzatina ao parceiro da gestante com diagnóstico de sífilis. não realização da abordagem consentida para solicitação de teste para HIV à gestante ou para a população geral. falta de capacitação para realização da abordagem sindrômica das DST e aconselhamento na oferta do teste do HIV. falta de contrarreferência às UBS, DST/aids. Conclui-se que a integralidade traduzida em práticas d
Desafios da integralidade na atenção às DST/HIV/AIDS: a vu ...
Val, Luciane Ferreira do
favoritar163769
Resumo: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o responsável pela pandemia mundial da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Uma vez infectado pelo HIV, o hospedeiro apresenta a forma aguda da doença, caracterizada por aumento da carga viral circulante, rápido declínio das células TCD4+ e ativação da resposta imune inata. Quando o HIV se estabelece no organismo, induz latência em algumas células e leva à cronicidade da infecção e nessa fase o principal alvo do HIV são as células T CD4+, observa-se então constante diminuição desta população, que tem como consequência a imunodeficiência, com desativação de outras células imunes, como os monócitos, macrófagos, células Natural Killer e neutrófilos. Portanto, há o favorecimento das infecções oportunistas por fungos, bactérias, parasitas e outros vírus, além do surgimento de neoplasias principais responsáveis pela morbidade e mortalidade relacionadas à AIDS. Para conter a destruição do sistema imune pelo vírus, inicia-se a terapia antirretroviral (TARV), sendo que o parâmetro disponível na clínica para início da terapia é a carga viral e contagem de células TCD4+. Neste sentido, investigamos se fatores relacionados à função e fenótipo de monócitos de pacientes HIV+ poderiam servir como biomarcadores da progressão da infecção. Para tanto, monócitos provenientes do sangue periférico de indivíduos HIV+, virgens ou não de tratamento e de indivíduos controle foram ou não infectadas in vitro com Salmonella Enteritidis. A capacidade fagocítica, a atividade microbicida, a produção de óxido nítrico (NO) e de citocinas foi avaliada e para avaliar a produção de espécies reativas do oxigênio (EROs), os monócitos foram ainda estimulados ou não com PMA. Concluímos que a infecção pelo HIV leva ao aumento da capacidade fagocítica de monócitos de homens quando comparados à mulheres nas mesmas condições, entretanto a infecção não altera funções como a atividade microbicida, produção de EROs ou NO, entretanto, o perfil de citoci
Estudo de biomarcadores imunológicos  das funções de monóc ...
Cacemiro, Maira da Costa
favoritar164902
Resumo: A terapia anti-retroviral altamente potente (HAART), determinou uma melhora significativa do prognóstico dos pacientes vivendo com HIV/aids. Contudo, a presença de toxicidades agudas e crônicas, incluindo risco aumentado de doenças cardiovasculares, acarretou novas implicações para a qualidade e expectativa de vida destes pacientes. O objetivo deste estudo foi determinar o risco cardiovascular de pacientes HIV/aids tratados e nãotratados com esquema HAART. De 02/2008 a 07/2009 foram incluídos 118 indivíduos entre 18 e 70 anos, procedentes do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e do Hospital Universitário da USP, além de voluntários saudáveis. Os indivíduos foram distribuídos em 4 grupos: (1) pacientes com infecção pelo HIV em uso de HAART. (2) pacientes com infecção pelo HIV sem tratamento (naïve). (3) pacientes diabéticos não insulino-dependentes (DM). (4) controle. Foram avaliados em todos os participantes: parâmetros bioquímicos, teste de tolerância oral à glicose, PCR ultra-sensível, microalbuminúria, sorologias para hepatite B e hepatite C, ECG, EMI, VOP, escore de risco de Framingham (ERF) e presença de síndrome metabólica (SM). Os pacientes DM tinham idade mais avançada (51,7 ± 9,7 anos) e 75, 8% eram do sexo feminino. Os dados foram ajustados para a idade (média ± erro-padrão). A relação cintura-quadril foi maior no grupo HAART que no controle (0,94 ± 0,01 vs. 0,88 ± 0,01, p< 0,0001). a pressão arterial sistólica média aferida no dia da visita foi maior no grupo HAART comparado ao grupo naive e controle (124,7 ± 2,3 vs. 118,1 ± 2,4 vs. 119,8 ± 2,2 mmHg, respectivamente. p= 0,001 e p= 0,005), e a pressão arterial diastólica média foi maior no grupo HAART que no naive (78,2 ± 1,8 vs. 75,9 ± 1,9 mmHg, respectivamente. p= 0,03). os níveis séricos de triglicérides estavam mais elevados no grupo HAART comparado aos grupos naive e controle (233,7 ± 193,4 vs. 137,3 ± 108,6 vs. 147,2 ± 87,3 mg/dL, respectivamente. p= 0,03 e p=0,04). microalbuminúria foi ma
Avaliação de ateromatose subclínica em pacientes HIV/aids: ...
Eira, Margareth da
favoritar163793
Resumo: Este estudo situado na área da Comunicação e da Saúde, teve por objetivo analisar sentidos relacionados à vulnerabilidade feminina ao HIV/aids produzidos por receptoras de um programa radiofônico voltado ao enfrentamento do HIV/aids, transmitido por uma rádio comunitária da cidade de São Paulo. Para isso, articula conceitos de gênero, da produção social dos discursos, produção de sentidos, vulnerabilidade feminina ao HIV/aids. A análise, realizada com base em entrevistas com receptoras do programa radiofônico, elegeu a categoria gênero como instância de mediação para interpretação dos sentidos produzidos na recepção. Os resultados indicam que possíveis transformações/mudanças relacionadas à sexualidade e à prevenção ao HIV/aids nos relacionamentos afetivo-sexuais são muito permeáveis ao desejo do homem. Indicam também que a inserção do programa radiofônico Silvia e Você na rede discursiva provocou deslocamentos importantes tendo em vista o enfrentamento da epidemia
Mulheres e HIV/aids: um estudo de recepção radiofônica
Franco, Maria Helena
favoritar164095
Resumo: A prevalência e a subtipagem molecular foram usadas para identificar a epidemiologia de HTLV-I/II entre indivíduos infectados por HIV-1 no Estado de São Paulo. Além disso, foi feita a correlação da infecção por HTLV-I/II com os fatores de riscos relacionados a infecção por HIV-1. Este estudo de corte transversal retrospectivo incluiu 319 indivíduos infectados com HIV-1, atendidos em clínicas especializadas de duas cidades do Estado de São Paulo, Brasil (Ribeirão Preto & São Paulo, Capital). Os pacientes foram entrevistados e testados para anticorpos contra HTLV-I/II (ORTHO® HTLVI/ HTLV-II Ab-Capture enzyme immunoassay). Foi realizado o sequenciamento direto de DNA dos produtos de PCR da região pXTax de HTLV-II e LTR de HTLVI/ II para diferenciação e determinação do subtipo. A prevalência geral de anticorpos anti-HTLV-I/II foi de 7,5% (24/319. 95% CI: 5.2-11.5) e não diferiu significativamente por idade (p= 0.2), sexo (p=0.9), ou local de residência (p=0.7). A infecção por HTLV-I/II foi fortemente associada com histórico de uso de drogas injetáveis e anticorpos para o vírus da Hepatite tipo C (p<0.001). Não foi observada associação entre a presença de anticorpos contra HTLV e práticas sexuais ou marcadores sorológicos para doenças sexualmente transmissíveis (anticorpos anti T.palliduim, Anti HHV8, ou Anti HBV). O DNA do HTLV-II foi detectado em 50% (12/24. 95% CI: 28.3-68.2) dos sujeitos soropositivos testados e em todos eles foi identificado o subtipo IIc pelas análises filogenéticas. Destes, 58% (7/12) eram usuários de drogas injetáveis. Entretanto, apenas 4,2% (1/24) tinha o DNA do HTLV-I detectável e foi identificado como subtipo Ia. Nossos resultados indicam que o uso de drogas injetáveis é um importante fator de risco para a transmissão do HTLV-II, mas não para HTLV-I, entre nossa população de infectados por HIV-1 e que o HTLV-II subtipo c é um marcador útil para transmissão via uso de drogas injetáveis.
Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo HTLV-I ...
Kleine Neto, Walter
favoritar164819
Resumo: INTRODUÇÃO: A epidemia pelo HIV/Aids é complexa, dinâmica e configura-se como um mosaico de subepidemias regionais. O aumento do número de casos em pequenos municípios brasileiros representa um desafio para o SUS. Conselheiro Lafaiete é uma cidade de 116.512 habitantes, sendo polo microrregional do estado de Minas Gerais. Possui um SAE que atende pacientes com HIV/Aids em toda a microrregião. Souto conduziu um levantamento do perfil epidemiológico dos pacientes deste SAE no ano de 2001. Este projeto se justifica pela necessidade de se conhecer melhor as tendências epidemiológicas da infecção pelo HIV/Aids nesta cidade. OBJETIVOS: Descrever os perfis demográfico, socioeconômico, relativos ao modo de exposição ao HIV, ao estado imunológico, ao uso da TARV, aos hábitos de vida, à taxa de letalidade e às comorbidades. Estabelecer um paralelo com alguns dos dados de Souto. MÉTODOS: Estudo descritivo, série de casos, de corte transversal utilizando dados institucionais, obtidos dos prontuários. Incluídos todos os 163 pacientes que passaram por pelo menos uma consulta no período de 15/01/2008 a 30/01/2009. RESULTADOS: Tempo de infecção, em média: 5,23 anos. 57,1% dos pacientes eram homens, razão homem/mulher 1,33:1. média de idade 38,5 anos. 86,7% dos indivíduos residiam em meio urbano. 63,2% tinham menos de oito anos de estudo. 62,5% recebiam menos de um salário-mínimo/mês, sendo esta renda menor entre as mulheres (p<0,001). 58% dos pacientes exerciam ocupações remuneradas e mais homens (75%) recebiam benefício previdenciário (p=0,037). Adquiriram o HIV por prática heterossexual 71,8%, com múltiplas parcerias mais frequente entre os homens (p<0,001) e parceria única entre as mulheres (p<0,001). 94,1% referiram a não utilização do preservativo antes do diagnóstico e 74,4% referiram que após o diagnóstico passaram a utilizá-lo (p<0,001). 21,2% referiram DST antes do diagnóstico, havendo associação desta variável com prática bissexual (p=0,039) e uso de drogas ilícit
Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no ambulatór ...
Nascimento, Mario Antônio Nogueira do
favoritar165000
Resumo: Indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana do tipo 1 (HIV-1) que controlam a replicação viral, mesmo na ausência de tratamento com drogas antirretrovirais, representam um exemplo de contenção bemsucedida do vírus. O entendimento das respostas imunes antivirais presentes nestes indivíduos pode auxiliar no delineamento de vacinas, particularmente no caso de estratégias vacinais desenvolvidas para induzir um fenótipo de controle da replicação viral e, assim, diminuir o ritmo da progressão à AIDS e/ou a taxa de transmissão para terceiros. A resposta imune celular contra HIV-1 é geralmente mapeada em ensaios de ELISPOT-IFN-γ. empregando-se peptídeos pentadecâmeros sobrepostos por 11 aminoácidos sintetizados a partir de seqüências consensuais do vírus. Contudo, este método pode subestimar a detecção da real amplitude da resposta imune celular contra epitopos contidos na seqüência autóloga do vírus infectivo. Neste trabalho, foram comparadas respostas imunes celulares contra peptídeos 15-meros baseados nas seqüências de vif e nef do consenso do subtipo B do HIV-1 e respostas imunes contra peptídeos HLA-restritos de nove ou 10 aminoácidos baseados tanto nas seqüências de vif e nef do consenso do subtipo B do HIV-1, quanto nas seqüências autólogas dos vírus seqüenciados a partir de seis pacientes controladores da replicação do HIV-1. Nossa análise revelou que três dos seis pacientes investigados mostraram maior amplitude de resposta imune celular contra epitopos em Vif e Nef quando os peptídeos HLA-restritos foram empregados, tenham sido eles preditos a partir da seqüência consensual ou a partir das seqüências do vírus autólogo. O número de respostas positivas aumentou de quatro para 16 em Vif e de oito para 22 em Nef, com o uso dos reagentes HLA-restritos. Estes resultados sugerem que emprego de peptídeos 15-meros pode sub-representar a amplitude real da resposta imune celular envolvidas no controle da replicação do HIV-1 e que o conhecimento ac
Resposta Vif- e Nef-específica mediada por células T CD8+ ...
Tarosso, Leandro Fagundes da Silva
favoritar165573
Resumo: A epidemia da aids é um dos mais graves problemas mundiais de Saúde Pública da atualidade. No Brasil, com o avanço da disseminação epidêmica, observou-se recentemente incremento no número de casos notificados na faixa etária de 60 anos e mais, as pessoas na terceira idade. Neste estudo investigou-se o viver com HIV na perspectiva de homens e mulheres idosos acompanhados na Casa da Aids- HC/FMUSP. Foram entrevistados 75 pacientes, buscando-se: dados sóciodemográficos e relatos sobre vida sexual. percepção de risco de aquisição da infecção por HIV. circunstâncias em que se deu a revelação do diagnóstico e o impacto deste sobre sua vida. relatos de vivência de estigma/discriminação e a percepção do idoso sobre o cuidado recebido no serviço de saúde e as dificuldades por eles enfrentadas. A população foi composta predominantemente por homens (64%), brancos (65,3%), com escolaridade de até 4 anos e renda mediana de 600 reais. O tempo de diagnóstico variou entre 18 meses e 17 anos. Em relação às condições de vida, verificou-se que 28% residia sozinho e 52% responsabilizavase pelo cuidado de outros. Embora 66,7% estivesse aposentado, a participação do idoso na renda familiar foi expressiva. Dentre os 47 pacientes com atividade sexual, apenas 30 possuíam parceria fixa, e destes, 70% informou parceiro sorodiscordante. A grande maioria dos entrevistados relatou uso de condom após o diagnóstico. A percepção de risco de aquisição da infecção foi baixa e a maioria dos pacientes (74,7%) acreditava ter-se infectado em relação sexual desprotegida. O teste diagnóstico foi mais freqüentemente realizado por solicitação médica (73,3%) do que por iniciativa do idoso (26,7%), na maior parte das vezes em hospital (66,7%) e sem aconselhamento pré-teste (85,1%). Onze idosos relataram indiferença ou discriminação por parte do profissional envolvido na revelação do diagnóstico. O reconhecimento da soropositividade afetou principalmente o relacionamento com o parceiro sexual. Vivências
O viver com HIV/aids na perspectiva de pessoas idosas aten ...
Castro, Mildred Pitman de
favoritar165979
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar a organização da sociedade civil no município de São Paulo na luta contra a aids, com destaque para os processos histórico e políticos condicionantes da atuação dos movimentos sociais e das organizações não governamentais. No campo da Saúde Coletiva, nota-se que é escassa a análise de movimentos sociais e organizações não governamentais na área da saúde, embora seja de fundamental importância para o efetivo controle social e expressão das demandas populares na construção das políticas públicas de saúde. Considerando os conceitos de sociedade civil formada por classes, que procuram exercer uma hegemonia, e do Estado como espaço dialético da luta de classes e da luta social, este estudo compreende as formas organizadas da sociedade como potenciais para a transformação social ao intervir no Estado. Assim, para a apreensão do objeto de estudo, desenvolveu-se a pesquisa utilizando o método qualitativo, de caráter descritivo-exploratório. Foram realizadas entrevistas com 14 sujeitos sociais inseridos em diferentes espaços políticos da luta contra a aids, com predomínio na participação em organizações não governamentais (ONGs), localizadas na cidade de São Paulo. Os procedimentos de análise seguiram as recomendações da análise de discurso. A história da aids foi determinada pela pressão da sociedade civil organizada, que exigiu do Estado políticas públicas de combate à epidemia e o reconhecimento dos direitos das pessoas que vivem com HIV/Aids. Modificado ao longo da história da epidemia, o movimento de luta contra a aids apresenta heterogeneidade em sua composição. É formado por diferentes grupos: movimentos sociais, organizações não governamentais, instituições religiosas, conselhos de saúde e outros segmentos da sociedade civil. A diversidade nos campos de atuação gerou conflitos e proposições divergentes. As conquistas em termos de políticas públicas, resultado da luta da sociedade civil organizada, causaram importante im
A sociedade civil organizada no enfrentamento da AIDS no m ...
Pereira, Adriana Jimenez
favoritar165437
Resumo: INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite G (GBV-C) foi descoberto simultaneamente por dois grupos de pesquisa que buscavam identificar um agente causador de hepatite pós-transfusional não-A, não-B e não-C. Trata-se de um vírus linfotrópico que replica primariamente em células mononucleares do sangue periférico (PBMC), baço e medula óssea, sendo a replicação hepática menos importante. Sabe-se que, após um período de viremia assintomática, a maioria dos carreadores virais clareia o vírus ao longo do tempo havendo surgimento do anticorpo contra a glicoproteína do envelope viral, anti-E2. Uma vez que, provavelmente, não exista nenhuma associação entre o GBV-C e qualquer doença identificada até o momento, o mesmo tem sido considerado um vírus humano não patogênico. Entretanto, alguns estudos demonstraram haver uma interação benéfica entre o GBV-C e HIV a ponto de retardar a progressão da infecção pelo HIV para aids. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da viremia e de anticorpos contra a glicoproteína anti-E2 e estudar o efeito da interação GBV-C e HIV ao longo do acompanhamento de pacientes femininas baseado em valores da média e mediana de linfócitos T CD4+ , da carga viral do HIV e da carga viral quantitativa do GBV-C RNA. MÉTODOS: Foram estudas 248 pacientes femininas portadoras da infecção pelo HIV acompanhadas por um período de cerca de 10 anos, tendo como término de estudo a data limite de 01/01/2008, ou a data da última consulta no ambulatório ou a data do óbito. RESULTADOS: Das 115 pacientes expostas, 57 eram GBV-C RNA positivas (23%) e 58 eram anti-E2 positivas (23%). Não houve achado da presença concomitante do GBV-C RNA e do anticorpo anti-E2 nas pacientes estudas. Com relação à contagem de linfócitos T CD4+ e de carga viral basal do HIV no início do estudo, não observamos diferença estatística entre os valores em relação aos grupos (GBV-C RNA-/anti-E2- , GBV-C RNA+/anti-E2 - e GBV-C RNA -/anti-E2+), sendo o p=0,36 e 0,713, respectivamente. O risco relativo de óbi
A influência do vírus da hepatite G (GBV-C) na evolução da ...
Campos, Aléia Faustina
favoritar165506
Resumo: Introdução: A estimativa de sobrevida de pacientes com HIV/aids aumentou após a terapia antirretroviral de alta potência: no entanto, a mortalidade por doenças hepáticas também cresceu. Objetivos: Estimar a probabilidade acumulada de sobrevida após o diagnóstico de aids entre pacientes coinfectados HIV/HCV e realizar análise exploratória para investigar fatores relacionados à sobrevida desses pacientes. Metodologia: Estudo de coorte não concorrente, utilizando sistemas de Informações: o de Agravos de Notificação, o de informação laboratorial e o de informação da vigilância epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP, de pacientes com aids maiores de 13 anos, acompanhados no ambulatório geral. As variáveis estudadas foram: hepatite C, hepatite B, categoria de exposição, contagem de células T CD4+, faixa etária, escolaridade, cor, sexo e períodos de diagnóstico de aids: 1986 a 1993, 1994 a 1996, 1997 a 2002 e 2003 a 2010. Foi utilizado o estimador de Kaplan-Meier, o modelo de Cox e as estimativas das hazard ratio (HR) com os respectivos intervalos de confiança (IC 95 por cento ). Resultados: De um total de 2.864 pessoas incluídas, com idade mediana de 35 anos, 219 foram a óbito (7,5 por cento ). De 358 (12,5 por cento ) coinfectados, 159 (45,1 por cento ) eram usuários de drogas injetáveis (UDI) e de 2.506 não coinfectados, 96 (3,9 por cento ) eram UDI. A probabilidade acumulada de sobrevida entre coinfectados, a partir do diagnóstico de aids, foi 100 por cento  aos 60 meses no período de 1986 a 1993. 27,8 por cento  aos 168 meses no período de 1994 a 1996. 76,3 por cento  aos 168 meses no período de 1997 a 2002 e 92,8 por cento  aos 96 meses no período de 2003 a 2010. As curvas de sobrevida foram diferentes entre coinfectados e não coinfectados no período de 1994 a 1996 (log rank = 19,8. p < 0,001) e no período de 1997 a 2002 (log rank = 38,8. p < 0,001). No modelo de Cox multivariado, mostraram-se preditores de óbito, independentemente d
Análise de sobrevida de pacientes coinfectados HIV/HCV de ...
Alencar, Wong Kuen
favoritar166061
Resumo: Apesar dos esforços para controlar a infecção por HIV-1, na América do Sul, diversos recombinantes tem sido descritos, principalmente entre os subtipos B e F. Durante a tarefa coordenada de HIV-1 VGDN, foram encontrados diversos novos recombinantes BF no estado de São Paulo, sendo a maioria deles com a protease F. Técnicas filogenéticas usadas em integrases destes pacientes demonstraram que sequências recombinantes com perfis similares surgiram em diferentes eventos de recombinação. Análises filodinâmicas de amostras argentinas apontaram um crescimento contínuo de recombinantes com proteases F após a introdução da terapia intensiva, enquanto o subtipo B deixou de crescer. Dados estruturais e de interação de proteases F resistentes com o inibidor nelfinavir obtidos por dinâmica molecular sugeriram que polimorfismos do subtipo F podem atuar como restauradores de atividade ou acentuar a perda de afinidade pelo inibidor. Um vetor recombinante pNL4-3 com parte do gene gag e a protease do subtipo F foi construído, permitindo a comparação de seu efeito no fitness viral.
Análise e caracterização molecular, estrutural e populacio ...
Iamarino, Atila
favoritar166358
Resumo: A adesão do paciente à terapia antirretroviral é essencial para alcançar os objetivos do tratamento. A taxa de adesão do conjunto de pacientes de um serviço pode ser compreendida como medida proxy da qualidade dos serviços. Realizou-se uma pesquisa avaliativa de caráter qualitativo sobre a aplicabilidade do Questionário Qualiaids de Monitoramento da Adesão ao Tratamento Antirretroviral (WebAd-Q) para uso rotineiro nos serviços. Duas dimensões orientaram o delineamento do estudo: Dimensão de Utilização - que se refere à experiência dos profissionais de utilização do WebAd-Q no ambiente de pesquisa. e Dimensão de Utilidade - que se refere à opinião dos profissionais sobre a importância de conhecer a adesão do conjunto de pacientes e a potencialidade do WebAd-Q para auxiliar a gestão dos serviços. Participaram sete serviços: quatro foram classificados como Serviço de Atenção Especializada (SAE). dois são ambulatórios inseridos em grandes hospitais. e o último é um ambulatório que funciona em Unidade Básica de Saúde (UBS). Foram entrevistados 22 profissionais que atuam na assistência, além dos sete gerentes dos serviços. Foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado. as entrevistas foram gravadas em áudio, transcritas na íntegra e submetidas à análise temática de conteúdo. Os serviços apresentam diferenças de porte, estrutura e modalidades assistenciais oferecidas, mas são semelhantes na composição das equipes, na organização do trabalho e no modo de gerenciamento. Para os profissionais, a (não) adesão é um problema complexo, multideterminado e de difícil compreensão, cuja solução, muitas vezes, está além das suas possibilidades de intervenção. O WebAd-Q foi avaliado como um questionário simples, simpático, objetivo e de fácil compreensão e manuseio para profissionais e usuários. Além disso, não apresenta dificuldades operacionais para sua implantação. Alguns atributos bastante valorizados são: poder ser respondido anonimamente, combinar linguagens de v
Avaliação da aplicabilidade de um instrumento para aferiçã ...
Carvalho, Wania Maria do Espirito Santo
favoritar166281
Resumo: Os pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) freqüentemente apresentam alterações digestivas, sendo o esôfago um alvo comum de lesões estruturais. A etiologia infecciosa é a mais freqüente neste grupo de pacientes. Múltiplos agentes já foram implicados como causadores de lesões esofágicas. As infecções virais são uma das principais causas de tais lesões, sendo os vírus mais implicados o citomegalovirus (CMV) e o vírus herpes simples (HSV). Muitas  lesões ulceradas permanecem sem diagnóstico etiológico, mesmo após exaustiva investigação, sendo denominadas úlceras idiopáticas ou aftosas. Os métodos de diagnóstico usuais são demorados e pouco sensíveis. Assim, nosso estudo tem como principal objetivo estudar o papel do método da reação em cadeia da polimerase (PCR) no diagnóstico destas lesões.
Diagnóstico das lesões esofágicas em pacientes HIV-positiv ...
Colares, Jeová Keny Baima
favoritar167208
Resumo: No Brasil, como em diferentes partes do mundo, observa-se que a epidemia da aids atinge de forma crescente o segmento feminino, apesar das ações para deter sua disseminação. Uma das limitações das intervenções de controle foi a utilização do conceito de risco para nortear as ações preventivas à transmissão do Human Immunodeficiency Virus (HIV), uma vez que não incorporavam a possibilidade de resposta social no seu enfrentamento e eram direcionadas para uma parcela da população, excluindo outros grupos sociais, gerando estigma e discriminação. O conceito de vulnerabilidade surgiu posteriormente ao conceito de risco, tendo como pressuposto que todas as pessoas são vulneráveis ao HIV e que a infecção é determinada por três planos interdependentes - dimensão individual, social e programática. Este trabalho teve como objetivo identificar os elementos da vulnerabilidade feminina ao HIV/AIDS, por meio de uma revisão sistemática da literatura denominada metassíntese. Realizou-se uma busca exaustiva nas bases de diferentes áreas de conhecimento: CINAHL. PubMed, OVID, Web of Science, LILACS, CAPES-BDTD, DEDALUS, no período de 1996 a 2007. Após o teste da estratégia de dados e análise dos estudos foram selecionados 54 estudos realizados na América do Norte, do Sul e Central, África e Ásia. Identificaram-se 44 elementos que, na interação, determinaram a vulnerabilidade feminina ao HIV. O agrupamento desses elementos, segundo sua temática central, resultou em: normas sociais. imigração. contexto do relacionamento estável. condição socioeconômica insuficiente. contexto socioeconômico do país. gestão dos serviços de saúde. Constatou-se que os elementos determinaram a vulnerabilidade da mulher ao HIV de forma semelhante, independente das faixas etárias e do país em que foram desenvolvidos e estiveram presentes ao longo do tempo. As pequenas diferenças nas associações entre os elementos corresponderam às características do contexto social das mulheres estudadas. No entanto,
Vulnerabilidade feminina ao HIV: metasíntese
De La Torre_Ugarte_Guanilo, Mónica Cecilia
favoritar166848
Resumo: Com a finalidade de estudar a soroprevalência do Vírus da Imunodeficiência Humana, HIV, e infecções com transmissão relacionadas, entrevistamos e colhemos sangue de 197 usuários de drogas injetáveis, UDIs, amostrados através da metodologia de bola de neve (snow-balling), da cidade de Santos, São Paulo, Brasil. Nesta cidade a estimativa de UDIs, 10.000 indivíduos, compreende cerca de 2% de sua população. Soroprevalências de HIV, hepatites B e C, sífilis e HTLV (1 ou 2) foram obtidas e comparadas com 197 doadores de sangue pareados por idade e sexo. As soroprevalências encontradas foram de 62% para HIV, 75% para HCV, 75% para HBV, 34% para sífilis, e 25% para o HTLV (1 e 2) entre os UDIs, comparado com 0%. 2%. 23%. 12% e 1% entre os doadores do banco de sangue, respectivamente. Os fatores de risco para transmissões parenterais nesta comunidade de UDIs são mais importantes que para transmissão sexual, embora a última deva ser considerada quando se planejar estratégias de controle. Além disso, estimamos a Razão de Reprodutibilidade Basal, R0, para o HIV entre os UDIs. Usando um modelo clássico para infecções transmitidas por vetores de Macdonald adaptado para agulhas, o valor de R0 foi estimado em 28 e 98, considerando uma distribuição dos inóculos infectantes como homogênea ou heterogênea respectivamente . Esta estimativa foi baseada somente em parâmetros de transmissão parenteral nesta comunidade de UDIs. Usando este modelo a estimativa da soroprevalência do HIV no equilíbrio (0,67) é bem próxima à soroprevalência observada (0,62).
Dinamica de transmissão do HIV entre usuários de drogas in ...
Carvalho, Heraclito Barbosa de
favoritar167882
Resumo: Uma das maiores preocupações relacionadas a segurança transfusional é a possibilidade de transmissão de doenças infecciosas atraves de sangue transfundido, entre as quais se encontram as hepatites  B e C, o HIV e a sífilis. Este trabalho teve  como objetivo estudar  doadores que passaram  pelo processo de seleção pré-doação no Hemocentro de Ribeirão Preto e apresentaram  resultados de testes sorológicos positivos para essas  doenças/infecções.Estudou-se a frequencia  dos resultados positivos  entre os individuos  que doaram  sangue no hemocentro  de Ribeirão Preto ou em seu posto de Coleta Central,de 1o.de julho de 2005 a 31 de julho de 2006. Os indivíduos com resultados  sorológicos  positivos  confirmados  em um segundo teste  foram caracterizados segundo algumas variáveis  demográficas e socioeconomicas, tendo sido  identificados  seus fatores de risco  e as causas  determinantes de sua não-detecção na triagem  clínica (TC). Estudaram-se também o comportamento de doadores em relação  a auto-exclusão confidencial (AEC) e os fatores determinantes desse comportamento.  Participaram  da pesquisa 106 doadores, predominantemente  do sexo masculino e casados, com menos de  40 anos de idade e baixa escolaridade. Eram principalmente doadores  de primeira vez, procedentes de Ribeirão Preto e da região de Ribeirão Preto e pertencentes  aos estratos econômicos C e D. As frequencias de marcadores  sorologicos positivos  encontradas  foram: 0,07% para o HBsAg. 0,03% para o anti-HIV. 0,13% para o VDRL. 0,21 para o anti-HCV. Cerca de 40% dos participantes  assumiram ter omitido fatores de risco na TC. Os motivos mencionados foram: não se sentir  a vontade  para falar  ou não achar relevante fazê-lo. confiar totalmente nos exames. ter como objetivo conhecer  sua condição  sorológica. encontrar  problemas  relacionados  a entrevista/triador. não confiar no sigilo das informações. sentir  constrangimento  diante de acompanhantes. Apenas 1,9% dos participantes utilizaram a A
Estudo de doadores de sangue com sorologia reagente para h ...
Ferreira, Oranice
favoritar167629
Resumo: O estudo buscou identificar e interpretar as concepções sobre AIDS, reveladas através das representações sociais de mulheres grávidas soropositivas e seus companheiros. Os eixos teóricos foram a Teoria das Representações Sociais e Gênero. Optou-se pela abordagem qualitativa, por ser capaz de revelar valores, símbolos e representações, permitindo a captação e a valorização das subjetividades. Foram entrevistadas(os) oito gestantes e dois companheiros. A articulação gravidez e soropositividade para o HIV emergiu em três dimensões: o processo de inclusão-exclusão social na saúde reprodutiva, a vulnerabilidade feminina ao HIV/AIDS e o próprio processo de vivenciar a gravidez [representada socialmente como vida] e a soropositividade para o HIV [representada socialmente como morte]. Os resultados revelaram a subalternidade de gênero como determinante da vulnerabilidade à infecção pelo HIV. a vivência da gravidez reforçando a concepção idealizada de maternidade, muito mais valorizada que a soropositividade, chegando a superá-la através da resignificação da doença, das suas conseqüências e do conhecimento da AIDS como uma das formas para o seu enfrentamento. A soropositividade contribuiu para aderência ao tratamento e adoção de medidas preventivas em relação ao agravamento das suas condições de saúde-doença e dos seus filhos em gestação.
Vivenciando a gravidez e experienciando a soropositividade ...
Paiva, Mirian Santos
favoritar167929
Resumo: Introdução: O Tratamento Preventivo com Isoniazida (TPI) é indicado para os pacientes com HIV/aids e infecção latente por Micobacterium tuberculosis (ILMTb) para os quais não haja contraindicação à Isoniazida. Entretanto, barreiras de acesso podem impedir que os pacientes realizem este tratamento. Objetivos: O presente estudo avaliou a taxa de acesso à prescrição médica do TPI em sujeitos com HIV/aids e ILMTb em seguimento em um serviço especializado de HIV/aids no período de fevereiro de 2005 a dezembro de 2009. Para os sujeitos que não tiveram acesso à prescrição do TPI, buscou-se, em prontuário, justificativas para esta conduta. Também foi identificado o perfil epidemiológico, clínico e demográfico dos sujeitos com HIV/aids e ILMTb e foi descrita a característica do médico que solicitou o teste tuberculínico (TT) e do que prescreveu o TPI. Métodos: No período de 02 de fevereiro de 2005 a 31 de dezembro de 2009 que estavam em seguimento no SEAP HIV/Aids foram incluídos sujeitos com HIV/Aids e ILMTB, diagnosticada através do Teste Tuberculínico (TT). Informações referentes às variáveis analisadas foram coletadas nos prontuários médicos e através de consulta ao Sistema de Informação e Gestão Hospitalar (SIGH) - Módulo Farmácia. Resultados: Foram incluídos 238 sujeitos dentre os 310 que tiveram TT > 5 mm no período do estudo. Destes, 70,6% (168) eram do sexo masculino. a média de idade foi de 42,6 anos. 88,2% (210) dos sujeitos tiveram acesso à prescrição do TPI. O acesso à prescrição do TPI foi associado à idade, ao tamanho da resposta ao TT, ao nadir de Linfócitos TCD4+ dos sujeitos em TARV e à presença de cicatriz de BCG. Sujeitos mais jovens, com resposta ao TT igual ou maior do que 10 mm e com cicatriz de BCG tiveram maior acesso à prescrição do TPI. Uma das questões a ser explorada em futuros estudos se refere aos fatores que influenciam, ou não, a decisão do profissional de introduzir este tratamento na situação em que o mesmo está recomendado tecnicam
Avaliação da taxa de acesso à prescrição médica do tratame ...
Picone, Camila de Melo
favoritar167287
Resumo: A epidemia do HIV/AIDS vive o final de sua terceira década acompanhada de avanços importantes na terapia e na sobrevida dos pacientes infectados. Com o advento das drogas antiretrovirais altamente ativas transformou-se em uma condição crônica capaz de ser controlada por muito tempo. Com isso surgiram mudanças no quadro clínico geral e oral dos pacientes. Algumas comorbidades e alterações hematológicas passaram tornaram-se mais prevalentes nessa população, enquanto que as manifestações bucais oportunistas passaram a ser mais raras. Uma vez que o paciente HIV positivo hoje no Brasil vive mais tempo, espera-se que a demanda destes pacientes aumente nos consultórios odontológicos. Torna-se importante que o cirurgião dentista conheça o atual perfil do paciente HIV positivo, as condições bucais e as comorbidades mais freqüentes, especialmente as que exigem mudanças no manejo clínico odontológico. Desta forma, os objetivos deste trabalho foram determinar as prevalências de comorbidades, alterações hematológicas e manifestações bucais em pacientes HIV positivos atendidos no CAPE-FOUSP, correlacionando-as entre si na busca de marcadores bucais para alterações sistêmicas e verificar a correlação entre as prevalências encontradas com os dados demográficos e com o estado imunológico do paciente. Para tanto, estudamos prospectivamente 138 pacientes HIV positivos atendidos no Centro de Atendimento a Pacientes especiais da FOUSP. A presença de comorbidades foi relatada por 92% dos pacientes. O hemograma solicitado revelou alterações hematológicas, que muitas vezes eram desconhecidas por eles. Pelo menos uma manifestação orofacial relacionada com a infecção pelo HIV foi observada em 54% dos pacientes, sendo a mais freqüente o aumento de glândulas salivares, observado em 16,7% dos pacientes. Leucoplasia pilosa e candidíase bucal ainda podem ser considerados importantes marcadores da progressão da doença. Xerostomia e cáries pareceram ter relação com maiores prevalências de h
Prevalência de comorbidades de interesse odontológico e de ...
Silveira, Cristiane Barbosa da
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Resumo: Ácido ajulêmico (AJA) é um análogo sintético do ácido THC-11-óico, um metabólito do composto tetrahidrocanabinol (THC), principal ingrediente ativo da maconha, uma droga derivada da planta cannabis sativa. A principal característica do composto AJA é que este apresenta potentes efeitos analgésico e antiinflamatório, sem a ação psicotrópica do THC. AJA não é ulcerogênico em doses terapêuticas e encontra-se atualmente na fase I de testes clínicos, apesar de seu mecanismo de ação não ser completamente entendido. Vários estudos têm reportado que AJA se liga de maneira direta a isoforma  da família PPAR de receptores nucleares, induzindo sua atividade transcricional em modelos humanos e em ratos, quando administrado em concentrações farmacológicas. Atualmente AJA se encontra em fase I de testes clínicos, sob aprovação do FDA (Food and Drug Adminstration, E.U.A.). Neste trabalho, é determinada e analisada a estrutura cristalográfica do complexo PPAR  -LBD:AJA, mostrando que de fato este receptor pode ser o (ou um) mediador da ação terapêutica de AJA in vivo. Na segunda parte da tese é apresentada da estrutura cristalográfica com complexo entre o domínio catalítico da integrase de HIV e parte do coativador transcricional p75 (também conhecido como LEDGF), mostrando as bases estruturais do reconhecimento molecular no hospedeiro por enzimas retrovirais, passo esse crucial para a replicação viral. Tal importância tem sido explorada no desenvolvimento de fármacos anti-retrovirais, que possam inibir o passo de integração do cDNA viral no genoma humano, atacando o sítio ativo da enzima Devido a características da interface observada no modelo cristolográfico, sugerimos tal região pode vir a ser um novo alvo no desenho de pequenas moléculas que interfiram no reconhecimento molecular
Determinantes estruturais da interação entre PPARy e o áci ...
Ambrósio, André Luís Berteli
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Resumo: s retrovírus humanos incluem o vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente causal da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), e os vírus linfotrópicos de células T humanas do tipo I (HTLV-I) e do tipo II (HTLV-II), estes associados etiologicamente a doenças de natureza linfoproliferativa e/ou neurodegenerativa. Apresentam as mesmas formas de transmissão, resultando em fatores comuns de risco e em sobreposição de populações expostas. Embora os três vírus sejam linfotrópicos, o HIV se apresenta com altas taxas de replicação e proporciona a morte celular em todos os estágios da infecção, enquanto o HTLV-I e o HTLV-II podem causar proliferação e eventualmente transformação celular. O efeito do HTLV-I e do HTLV-II sobre o sistema imunológico como um dos fatores que interferem na evolução da AIDS envolve um grande interesse e ainda é motivo de controvérsia. Pesquisas in vitro sugerem que o HTLV-I e o HTLV-II podem aumentar a replicação e a expressão do HIV. Alguns estudos clínico-epidemiológicos apontam na direção de que exista efeito da concomitância das infecções pelo HIV e pelo HTLV-I ou pelo HTLV-II sobre a evolução da progressão da AIDS. Em um estudo anterior, desenvolvido entre portadores do HIV atendidos no Centro de Referência em AIDS de Santos-SP, observou-se uma soroprevalência de 6,0% da infecção pelo HTLV-I e de 7,4% pelo HTLV-II, o que poderia justificar a investigação de possível modificação na evolução da história natural da infecção pelo HIV nesses pacientes co-infectados. O presente trabalho foi desenvolvido, como um estudo de coorte retrospectiva, visando a avaliar o tempo de sobrevida dos portadores do HIV na população estudada e sua associação com as infecções pelo HTLV-I e pelo HTLV-II, bem como com outros fatores prognósticos e marcadores de progressão. Dos 495 portadores do HIV acompanhados entre 1997 e 2002, em um número total de 23.031,5 pacientes-mês, foi observado que 145 pacientes evoluíram para o óbito em decorrência da AIDS.
Estudo das infecções pelo HTLV-I e pelo HTLV-II como fator ...
Etzel, Arnaldo
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Resumo: Introdução: Existe crescente interesse em identificar marcadores de risco para  eventos cardiovasculares em pacientes com HIV/aids. Atualmente observa-se alteração do perfil epidemiológico desses pacientes, com diminuição da mortalidade por infecção e comorbidades e aumento por eventos cardiovasculares. A elasticidade arterial, principalmente dos pequenos vasos, tem sido investigada como alteração precoce de evento cardiovascular. Objetivo: Avaliar a relação entre elasticidade arterial e outros indicadores de risco cardiovascular como fatores demográficos e socioeconômicos, hábitos de vida, estado nutricional e marcadores inflamatórios. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente 132 indivíduos voluntários em tratamento regular com antirretrovirais em ambulatório especializado em HIV/aids, com idade entre 19 e 59 de ambos os sexos. A elasticidade arterial dos grandes vasos (LAEI) e pequenos vasos (SAEI) foi investigada pelo equipamento HDI/ PulseWaveTM CR-2000 Cardio Vascular Profiling System®. Foram determinados colesterol total e frações, triglicérides, proteína C-reativa, fibrinogênio, medidas antropométricas e de avaliação de composição corporal, fumo, consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas, prática de atividade física, além de avaliação de fatores demográficos e socioeconômicos e imunológicos (carga viral, T-CD4, T-CD8). Para investigar a associação entre LAEI e SAEI e outros fatores de risco cardiovascular utilizou-se análise de regressão linear múltipla. Resultados: Em relação à elasticidade dos grandes e pequenos vasos, 71,97 por cento  e 32,58 por cento , respectivamente, dos participantes foram classificados com elasticidade normal. Observou-se associação positiva entre LAEI e peso (p<0,001) e associações negativas entre LAEI e prega cutânea subescapular (p<0,001) e linfócitos T-CD4 (p<0,02). Verificou-se associação negativa de LAEI com sexo (p<0,02), mostrando que o sexo feminino está relacionado com menor elasticidade. Houve associação posit
Relação entre elasticidade arterial e outros marcadores de ...
Pontilho, Patricia de Moraes
favoritar168212
Resumo: INTRODUÇÃO: Na história natural da infecção por HIV, um período longo de aproximadamente dez anos precede o desenvolvimento da doença. No entanto, a interação vírus-hospedeiro é caracterizada por um evento dinâmico e não estático. Os modelos matemáticos foram cruciais para revelar o conceito de latência viral, visto que a replicação viral intensa e persistente foi demonstrada através da fase assintomática. Uma contribuição importante demonstrou que a maioria das células que produzia vírus tornava-se infectada em poucos dias. Nosso estudo visa avaliar indivíduos infectados por HIV, investigando o impacto dos esquemas anti-retrovirais iniciais recebidos por eles (monoterapia versus bibiterapia versus HAART) no curso da doença. MÉTODOS: Usamos um banco de dados com 1391 pacientes, atendidos em serviço de referência em São Paulo, com pelo menos seis mensurações consecutivas de carga viral. Utilizamos o modelo linear aplicado à carga viral no plasma e ao número de células CD4+ em sangue periférico para classificar os desfechos em favoráveis ou desfavoráveis. Validamos a escolha da aproximação linear de acordo com dois critérios baseados na estatística c2 e em ( ) 2  2 Q . A associação de cada um desses desfechos e o esquema anti-retroviral inicial prescrito foi avaliada após a análise dos coeficientes angulares da reta de regressão para a carga viral e para o número de células T CD4+. RESULTADOS: Para a maioria dos pacientes com carga viral não-detectável durante o seguimento, nenhum esquema anti-retroviral inicial foi capaz de modificar o desfecho. Os resultados indicam efeito benéfico dos esquemas anti-retrovirais para apenas 20% dos pacientes com viremia persistente. Desfechos desfavoráveis foram associados à maioria dos pacientes com recuperação de viremia tanto de forma transiente ou como no final do seguimento. Para a maioria dos pacientes com viremia intermitente, mas com regularidade no final do seguimento: ou não-detectável ou detectável, os resultados m
Identificação de tendências evolutivas de marcadores de re ...
Courtouké, Claudia de Lello