favoritar152483
Resumo: INTRODUÇÃO: Tomando o trabalho em saúde como trabalho social que expressa em suas ações duas dimensões: ação produtiva, dentro de uma racionalidade dirigida a dados fins e como ação comunicativa realizada a partir da interação entre os sujeitos. esse estudo propôs registrar os aspectos morais que compõe o julgamento dos profissionais de saúde na construção de projetos terapêuticos na assistência a pessoas vivendo com HIV/aids e seus principais conflitos. MÉTODO: Realizou-se estudo de natureza qualitativa. Procedeu-se entrevistas em profundidade com trabalhadores e observação participante de discussão de caso das equipes em serviços especializados na atenção a pessoas vivendo com HIV/aids no Município de São Paulo. A pesquisa foi realizada durante o ano de 2007 e primeiro trimestre de 2008. Os referenciais que orientaram o estudo foram a Ética do Discurso, a Bioética e a discussão acerca do Cuidado nas práticas de saúde. RESULTADOS: Valores como de justiça social e solidariedade são referências importantes para as ações em saúde ressaltados pelos profissionais entrevistados e observados, configurando deveres assumidos por esses trabalhadores. Esses deveres foram expressos em discursos que defendem práticas inclusivas (não discriminatórias) apoiadas nos princípios do SUS e no discurso dos Direitos Humanos. A necessidade de produzir projetos terapêuticos singulares para os usuários aproximou o tratar do cuidar. A construção de projetos terapêuticos singulares, assim como os valores e interesses a serem realizados através das ações propostas foram desafiados, diante das situações onde as demandas dos usuários extrapolavam as possibilidades dos serviços ou quebravam normas institucionais e/ou sociais, gerando conflitos. A discussão entre a equipe configurou-se como a principal estratégia assumida para a resolução dessas situações. De modo geral, os argumentos mais presentes, foram apoiados na defesa de interesses públicos e proteção da vida, em detrimento de inte
Conflitos morais e julgamentos tecnocientíficos: aspectos ...
Oliveira, Luzia Aparecida
favoritar152476
Resumo: Os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) disponibilizam a testagem para o HIV e o aconselhamento. Alguns pacientes não retornam para pegar o resultado. Investigou-se características associadas a falha no retorno (FNR) no CTA-Betinho, em 2003 e 2004. Conduziu-se um estudo observacional transversal. A FNR foi de 19,4% (n=548). Foram associadas a FNR: faixa etária. faixa etária adolescente. origem do cliente. tipo de orientação. primeiro teste no CTA. CTA-Itinerante. tempo de espera do resultado e tempo de espera maior que 30 dias. resultado HIV reagente. Após análise multivariada, permaneceram: faixa etária adolescente. CTA-Itinerante. tempo de espera do resultado maior que 30 dias. resultado HIV reagente. Aspectos de vulnerabilidade estariam contribuindo para FNR. Procedimentos implantados no CTA poderiam diminuir a FNR. Os resultados condizem com a literatura internacional
Estudo das características relacionadas à falha no retorno ...
Araujo, Paula Jayme de
favoritar152519
Resumo: Esta pesquisa originou da preocupação pela progressão do HIV/AIDS na população feminina, acompanhada da interiorização da doença. As políticas públicas de saúde voltadas a saúde da mulher têm se preocupado não somente com a redução da transmissão vertical do vírus HIV mas também com a qualidade da assistência ofertada Para tanto o Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP) oferece um programa de assistência ao pré natal para gestantes de alto risco que padroniza as ações necessárias a serem executadas pelos profissionais que atuam nessa área. Na perspectiva de conhecer as características desta mulheres em torno da gestação e o modo como as gestantes percebem o pré-natal, é que este estudo objetivou a criação de elementos para a concepção de estratégias de orientação e manutenção da saúde e direitos reprodutivos para gestantes portadoras de HIV/Aids. Foram realizadas dez entrevistas com gestantes soropositivas que estavam realizando o pré natal no Ambulatorio de Molésticas Infecto Contagiosas do HCFMRP/USP. Realizou-se um estudo descritivo, exploratório, com uma abordagem qualitativa. Os dados foram organizados através da análise temática de Minayo. Através dos dados transcritos das entrevistas, formou-se categorias para os questionamentos levantados. Os resultados mostraram pontos importantes como o planejamento da gravidez e a soropositivadade no qual essas mulheres excerceram seu direito reprodutivo apesar da sua condição clínica. O enfrentamento da doença também foi ponto importante na pesquisa pois a maioria dessas mulheres aderiram ao tratamento e as consultas do pré natal ponderando sempre a saúde dos bebês.trazendo sempre a preocupação com a tranmissão vertical. Concluiu-se que é necessário organizar o atendimento a essas mulheres de forma integral, para além do manejo clínico da infecção e seus sintomas, incorporando, por exemplo, a sua saúde reprodutiva e sua vida familiar.
A vivência da maternidade: um estudo com gestantes portado ...
Carneiro, Luciana Trindade Valente de
favoritar152570
Resumo: Vivenciando no dia-dia que o número de casos das infecções sexualmente transmitidas (IST) e da aids vem aumentando em todo mundo e na África, principalmente na população jovem, é imprescindível a tomada de medidas preventivas para seu controle. Assim, desenvolvemos este estudo do tipo descritivo transversal com o objetivo de identificar os conhecimentos e risco para IST e aids entre estudantes de nível médio. O referencial teórico foi o ?o Modelo de Crenças em Saúde? que compõe as dimensões de susceptibilidade percebida, severidade percebida, benefícios percebidos e barreiras percebidas. A população estudada constituiu-se de 385 estudantes, pertencente a três escolas de ensino médio. A coleta dos dados ocorreu no período de maio a junho de 2004 e os dados analisados quali-quantitativamente. Para análise quantitativa, os dados foram codificados e registrados numa base de dados e tratados em estatística descritiva.
Infecções sexualmente transmissíveis e HIV/aids: conhecime ...
Candundo, Guedes
favoritar150903
Resumo: Introdução: Com o surgimento da epidemia da AIDS na década de 80, vários têm sido os desafios enfrentados pela sociedade, devido à rápida disseminação, em escala global. A epidemia acomete cerca de 34 milhões nos diversos continentes, e segundo a UNAIDS (2012), a maior parcela está em países em desenvolvimento. O continente africano, com mais de 800 milhões de habitantes, em 54 países, é o que mais tem sofrido os impactos da doença, apresentando a maior parcela de infectados pelo vírus HIV no mundo, com cerca de 23,5 milhões de infectados registrados. Assim como globalmente, a preocupação que tem suscitado debates é a crescente feminização dessa epidemia em Guiné-Bissau, aumentando as taxas de transmissão vertical do vírus HIV, que, segundo as últimas projeções do país (PEN III, 2012), o risco estimado foi de 8,9 por cento. O advento do antirretroviral (Zidovudina), em 1994, a partir da publicação do protocolo 076 da ACTG veio mudar o cenário da transmissão vertical. Em Guiné-Bissau, a chegada dos antirretrovirais, em 2006, constituiu uma nova fase na luta contra a disseminação do vírus, em particular, no âmbito da transmissão vertical, proporcionando melhor qualidade de vida e chances de uma criança nascer sem AIDS. A ONG Céu e Terras atua no país desde 2001, e, em julho de 2007, adotou o protocolo recomendado pela OMS: tríplice terapia e amamentação exclusiva, visando à redução da transmissão vertical. Objetivo - Analisar a atuação da ONG Associação Céu e Terras quanto à prevenção da transmissão vertical do vírus HIV no contexto da Guiné-Bissau, a partir da introdução do novo protocolo da tríplice terapia antirretroviral e amamentação exclusiva. Método - É um estudo descritivo de dados secundários de mães e de seus filhos, mães estas inscritas no programa da instituição (ONG) Associação Céu e Terras em Bissau, República da Guiné-Bissau, no período de julho de 2007 a junho de 2011. População estudada: 430 mulheres soropositivas e 417 crianças nascidas vivas
Análise do programa de prevenção da transmissão vertical d ...
Sane, Suado
favoritar151674
Resumo: O estudo tem como objeto de investigação a implantação de uma política pública de enfrentamento do HIV/Aids no município de Marília. Para isso, descrevem-se as diretrizes político-institucionais do Programa de DST/Aids deste município, segundo seus gestores, no período de 1998 a 2008. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve como sujeitos, Coordenadores de DST/Aids, que atuaram na Secretaria Municipal de Saúde de Marília, totalizando três pessoas. Foi realizada uma entrevista individual com questões abertas, gravada e transcrita. Os resultados foram descritos segundo as categorias de análise expressão e transformação do compromisso em ação pelo poder público e sustentabilidade da proposta, tendo como base conceitual a vulnerabilidade, na dimensão programática. Foi possível identificar os elementos que influenciaram a formulação e a implementação desta política pública, na identificação das subcategorias, relacionadas à expressão e transformação do compromisso: atores sociais, qualificação e implementação da política. Relacionadas à categoria sustentabilidade da proposta encontraram-se como subcategorias: financiamento e desafios à sustentabilidade. O estudo, ao descrever a trajetória do programa, identifica compromisso e ação da sociedade política no enfrentamento da epidemia. Nos mais de 25 anos de epidemia, tanto em âmbito nacional, estadual e municipal, os Programas de DST/Aids têm mostrado efetivamente a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), enfrentando desafios em diferentes frentes, na busca de garantia dos seus princípios. Dessa forma, os desafios da vulnerabilidade, na dimensão do programa de DST/Aids, estão conectados aos próprios desafios colocados ao SUS, que tratam de sua sustentabilidade, do acesso universal, do fortalecimento da gestão municipal, da integralidade do sistema, da equidade e aprimoramento do controle social
Diretrizes político-institucionais do Programa de Doenças ...
Pereira, Fernanda Cenci Queiroz
favoritar150825
Resumo: O paciente portador de necessidades especiais pode ser descrito como aquele indivíduo que não se adapta de maneira física, intelectual ou emocional aos parâmetros normais, considerando os padrões de crescimento, desenvolvimento mental e controle emocional, além dos relacionados à conservação da saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a prevalência das deficiências no mundo seja de uma pessoa a cada dez e mais de dois terços não recebe nenhum tipo de assistência odontológica. O objetivo do estudo foi verificar a percepção dos profissionais odontólogos sobre a acessibilidade do paciente com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS) em estabelecimentos odontológicos na cidade de São Paulo e comparar com um grupo controle, representados por pacientes com Diabetes Mellitus. A informação para o estudo foi baseada em conversações telefônicas com cirurgiões-dentistas, onde foi realizada uma entrevista semi-estruturada. A análise de conteúdo das entrevistas foi executada segundo método de Lefèvre e Lefèvre (2000) e foi realizada destacando-se a idéia central. Do total de entrevistados, 55,14% eram do gênero feminino e 53,27% trabalhavam em consultório particular. Em relação à acessibilidade, 96,26% já tinham tratado de pacientes com Diabetes, 55,14% com SIDA/AIDS. Concluiu-se que a principal dificuldade para tratar pacientes com diabetes é a prática clínica, principalmente relacionada com problemas de coagulação. Entre os pacientes com SIDA/AIDS embora tenham sido citadas dificuldades clínicas, pôde ser verificado que a maior dificuldade ainda é o preconceito contra eles.
Acessibilidade dos pacientes com a Síndrone da Imunodeficê ...
Araujo, Sheila Soares de
favoritar151378
Resumo: A alopecia difusa não-cicatricial (ADNC) acomete 7% dos pacientes HIV positivos. O objetivo deste trabalho foi comparar os achados histológicos e imunohistoquímicos (citoqueratina 19/TUNEL e caspase 3 clivada) em cortes transversais de couro cabeludo de 15 pacientes HIV-1 positivos com ADNC e de 12 controles sadios. A apoptose de células tronco-foliculares e amplificadoras transitórias na protuberância folicular foi demonstrada pela dupla marcação TUNEL/CK19 em 80% dos casos e em 25% dos controles e, pelo anticorpo anti-caspase 3 clivada em 61% dos casos e 16% dos controles. Não houve correlação entre a incidência de apoptose e o grau de imunodeficiência dentre os casos
Células-tronco foliculares na alopecia difusa não-cicatric ...
Barcaui, Carlos Baptista
favoritar152687
Resumo: Na história dos meios visuais de comunicação de massa, o cartaz desempenha um papel importante no contexto das sociedades urbanas, mantendo um status privilegiado e duradouro na história da publicidade, das artes gráficas e do design. Desde seu surgimento, no séc. XIX , o cartaz dialoga com os espaços urbanos ao expressar em suas linguagens as narrativas dos contextos nos quais se insere. O presente estudo tem como objetivo entender a dinâmica da função comunicativa do cartaz voltada para as questões sociais, mais especificamente na área de saúde pública, bem como as peculiaridades de seu público alvo, o adolescente, no que se refere aos diferentes níveis de alfabetismo verbal e visual, assim como suas singularidades culturais. No percurso do desenvolvimento do projeto contextualizamos as políticas de comunicação em saúde, a questão da Aids e o perfil do adolescente. Por meio da leitura diacrônica dos principais períodos da evolução do cartaz e da análise de sua tipologia e funções, identificamos sua inserção como mídia dirigida para a educação em saúde. O estudo dos conceitos de imagem, visualização, percepção e significação envolvidos no processo de comunicação nos permitiu analisar os aspectos pertinentes à linguagem visual, seus códigos e sua adequação aos objetivos propostos, segundo a abordagem teórica da semiótica da cultura.
A iconografia da AIDS: um estudo comparativo da comunicaçã ...
Carvalho, Sonia Lidia Valentim de
favoritar151125
Resumo: Os primeiros casos de Aids surgiram no início da década de 1980 provocando reações de medo, preconceito e impotência na população e também na comunidade científica. Estudos epidemiológicos indicaram, naquela época, maior incidência de casos entre indivíduos homossexuais estabelecendo, inicialmente, uma relação entre os casos de adoecimento e a conduta de integrantes de grupos historicamente marginalizados. Paralelamente, investigações clínicas demonstraram fragilidade imunológica entre os indivíduos acometidos e conduziram as pesquisas à descoberta de um agente infeccioso, o HIV (Human Immunodeficiency Virus). As mudanças na forma de compreender e descrever a epidemia de HIV/Aids acompanharam estes processos e passaram, por fim, a considerar condições materiais e subjetivas de vida como elementos estruturantes da vulnerabilidade à contaminação. Neste contexto, as relações de gênero e a submissão do feminino são elementos importantes para a discussão da vulnerabilidade entre mulheres e seus efeitos para as práticas de prevenção. Este estudo buscou identificar, no relato de gestantes soropositivas ao HIV, sentidos acerca de suas vivências na(s) relações conjugais, relações familiares e sociais, convivência com a soropositividade, saúde reprodutiva e a experiência da maternidade, analisando-os sob a perspectiva das relações de gênero e da vulnerabilidade feminina. Foram realizadas entrevistas individuais com dez gestantes soropositivas ao HIV em atendimento pré-natal junto ao Ambulatório de Moléstias Infecciosas em Ginecologia e Obstetrícia (AMIGO) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto  USP (HCFMRP-USP), serviço público de saúde e referência para a região. Os resultados apontam que dificuldades para distribuição do poder nas relações de gênero e a precarização das condições de vida são elementos estruturantes do processo de vulnerabilização ao contágio por HIV. há ainda rompimento de relações sociais e descontinuidade das perspecti
Gestantes soropositivas ao HIV: histórias sobre ser mulher ...
Bertagnoli, Marina Simões Flório Ferreira
favoritar152985
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a evolução de crianças nascidas de mães positivas para o HIV ou com AIDS no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, durante o período compreendido entre 1986 e 2001. Foram levantadas informações relativas a profilaxia pré-natal e da criança ao nascer, assim como à reversão sorológica, soropositividade e sobrevida. Dos 680 participantes, 67 (9,8%) se infectaram, 520 (76,5%) não se infectaram e 93 (13,7%) ficaram sem informação devido ao abandono de seguimento. Profilaxia durante a gestação ocorreu em 144 mulheres com o uso de uma droga (21,2%) e em 77 com a utilização de duas ou mais drogas (11,3%), não tendo se verificado em 459 gestantes (67,5%). Entre os recém nascidos, 205 (30,1%) receberam apenas AZT, 134 (19,7%) foram medicados com AZT+SMX/TMP e 341 (50,1%) não foram tratados.
Estudo evolutivo das crianças expostas ao HIV e notificada ...
Silva, Adriana Nunes Fernandes da
favoritar151224
Resumo: INTRODUÇÃO: A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é atualmente uma pandemia, e as doenças pulmonares são a principal causa de morbidade e mortalidade dos pacientes com AIDS. Nesse sentido, as infecções respiratórias são frequente causa de hipoxemia e morte. Os pacientes com AIDS e insuficiência respiratória hipoxêmica frequentemente necessitam de ventilação mecânica invasiva, a qual é independentemente associada com mortalidade. A ventilação não invasiva com pressão positiva refere-se à oferta de assistência ventilatória mecânica sem a necessidade de invasão artificial das vias aéreas, sendo reconhecida por melhorar a oxigenação e a dispneia dos pacientes com insuficiência respiratória hipoxêmica, principalmente se aplicada de forma sequencial e progressiva, e esta pode reduzir a necessidade de ventilação mecânica invasiva nestes pacientes. Tendo em vista as incertezas quanto à resposta da oxigenação a PEEP nos pacientes com AIDS com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica e usando o racional da pressurização progressiva das vias aéreas e seu potencial benefício na oxigenação sanguínea, nós fizemos a hipótese de que o incremento sequencial dos níveis de PEEP até 15 cmH2O pode melhorar a oxigenação sanguínea sem afetar o conforto e a hemodinâmica do paciente. O objetivo principal deste estudo foi investigar os efeitos de diferentes sequências de níveis de PEEP aplicado de forma não invasiva sobre as trocas gasosas, a sensação de dispneia e os padrões hemodinâmicos em pacientes com AIDS e insuficiência respiratória aguda hipoxêmica. O objetivo secundário foi avaliar o tempo livre de ventilação mecânica invasiva em 28 dias e a mortalidade hospitalar em 60 dias. MÉTODOS: Foram estudados 30 pacientes adultos com HIV/AIDS e insuficiência respiratória aguda hipoxêmica. Todos os pacientes receberam uma sequência randomizada de PEEP não invasivo (os valores usados foram 5, 10 ou 15 cmH2O) por vinte minutos. A PEEP foi fornecida através de máscara facial
Ventilação mecânica não invasiva com pressão positiva em v ...
Anjos, Carlos Frederico Dantas
favoritar153074
Resumo: A principal via de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1) em crianças é a transmissão materno-infantil (TMI). Diversos fatores podem estar associados com a TMI do HIV-1. Acredita-se que indivíduos homozigotos para o alelo CCR5-?32 são resistentes à infecção pelo HIV-1. Considerando que ainda permanece controverso o papel dos mecanismos envolvidos, especificamente o de polimorfismos de genes associados à infecção do HIV-1, este estudo avalia a influência da deleção do gene CCR5 na TMI da infecção pelo HIV-1. Foram avaliadas 82 duplas de mães e filhos, sendo 56 duplas em que não ocorreu a TMI e 26 em que ocorreu a TMI do HIV-1. Na presente casuística, não detectamos diferenças significantes ao compararmos a presença da deleção do gene CCR5 na TMI, nas duplas de mãe e filhos, mas observamos que há uma predominância da presença da deleção nos filhos não infectados em comparação aos que foram verticalmente infectados. Relativo aos dados socio-demográficos, a utilização da terapia antirretroviral na gestação e parto foram significantemente associados com a proteção da TMI do HIV-1(p= 0,0001 e p= 0,014, respectivamente). Assim, a promoção de intervenções que reduzam a carga viral materna são fundamentais para a redução da TMI do HIV-1. Várias são as estratégias de prevenção da TMI, entretanto, crianças ainda são infectadas, evidenciando-se que ainda há um amplo desafio na sua prevenção. Nesse contexto, a enfermagem pode contribuir com ações que envolvem o pré-natal, parto e puerpério, realizando aconselhamento quanto à realização do teste anti-HIV, utilização de antirretrovirais, promoção e o apoio de práticas ideais de alimentação infantil.
Influência do polimorfismo do gene do CCR-5 na transmissão ...
Agustoni, Camila de Almeida
favoritar153197
Resumo: Imunização terapêutica utilizando células dendríticas derivadas de monócitos (MoDCs) pulsadas com antígenos de HIV constitui um meio promissor de potencializar a resposta imune específica anti-HIV em pacientes infectados. Neste contexto, é importante ressaltar que células dendríticas além de estimular a resposta imune específica, podem ser capazes de promover a tolerância periférica em linfócitos T CD4+ e T CD8+ ao induzir deleção, anergia ou através da expansão de células T reguladoras (T regs). Experimentos in vitro foram conduzidos para avaliar a capacidade de MoDCs pulsadas com HIV autólogo inativado em induzir apoptose celular, respostas celulares específicas e a geração de T regs. Os pacientes avaliados neste estudo foram indivíduos infectados pelo HIV, sem uso de tratamento antirretroviral (n = 14) com número de células T CD4+ acima de 350 células/L. MoDCs foram geradas a partir de células mononucleares de sangue periférico e em seguida foram pulsadas com vírus autólogo inativado por Aldrithiol-2, tratadas com estímulo para maturação e então cultivadas com linfócitos autólogos. A apoptose de linfócitos T e MoDCs e a frequência de células efetoras e reguladoras foram avaliadas por citometria de fluxo. Os resultados obtidos mostraram que não houve diferença nos níveis de apoptose de células T CD4+, T CD8+ ou MoDCs entre os grupos pulsadas e não pulsadas com HIV inativado. Foi observado que tanto MoDCs pulsadas quanto aquelas não pulsadas com o vírus autólogo inativado foram capazes de induzir células T CD4+ secretoras de IFN-, enquanto que apenas MoDCs pulsadas levou a um aumento no percentual de células T CD8+ efetoras. Pacientes com contagem de células T CD4+ acima de 500 células/L apresentaram um percentual maior de células T CD4+ secretoras de IFN após estimulo de MoDCs pulsadas. Esta diferença não foi observada em células T CD8 +. T regs também foram induzidas in vitro após cocultivo com MoDCs. Níveis basais mais elevados de T regs foram encontrado
Geração in vitro de células T efetoras e células T regulad ...
Finazzo, Claudia
favoritar153289
Resumo: O panorama epidemiológico da AIDS indica a expansão da epidemia entre mulheres e conseqüentemente a infecção de crianças através da transmissão vertical. As crianças acometidas pela AIDS podem apresentar diversos sintomas e sinais próprios da doença, entre eles, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. No entanto, crianças filhas de mães soropositivas mesmo quando não infectadas, podem sofrer as conseqüências da doença em sua família. Os objetivos deste estudo foram: comparar o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças não infectadas filhas de mães soropositivas para o HIV com crianças não expostas ao vírus. identificar fatores para atraso no desenvolvimento destas crianças e refletir sobre a necessidade de intervenção pela terapia ocupacional. Foram comparados dois grupos, com 45 crianças em cada um deles, nas idades de 3, 8 e 18 meses. Em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor não foram encontradas diferenças entre o grupo de crianças filhas de mães soropositivas para o HIV e crianças não expostas ao vírus nas idades em conjunto, porém foi encontrada diferença significativa entre eles na idade de 3 meses. Também foram encontradas diferenças significativas entre os grupos quando comparados quanto à renda familiar, ao peso da criança ao nascimento e ao hábito materno da utilização de drogas ilícitas. Contudo, aos 3 meses de idade, apenas o hábito materno da utilização de drogas ilícitas influenciou negativamente o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças.  Os resultados permitiram discutir o papel do terapeuta ocupacional junto a esta população e sugere-se que novos estudos envolvendo o tema poderão colaborar com a confirmação dos dados obtidos, bem como dar continuidade às reflexões sobre a atuação deste profissional.
Estudo do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças filh ...
Negrini, Silvia Fabiana Biason de Moura
favoritar153290
Resumo: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) configura-se como um dos grandes  fenômenos da saúde pública na atualidade. Considerada como uma condição  crônica manejável e controlável, porém não curável, torna-se necessário pensar em  mecanismos que possibilitem minimizar os episódios de agudização e instabilidade  das condições clínicas e de saúde. Esse estudo objetivou analisar as condições  clínicas das pessoas que viviam com aids em acompanhamento nos serviços de  assistência especializada (SAE) em HIV/aids do município de Ribeirão Preto-SP.  Trata-se de um estudo descritivo, do tipo inquérito exploratório. A população do  estudo constituiu-se pelas pessoas que viviam com aids (PVHA) em  acompanhamento nos cinco SAE da rede pública municipal, no período de  julho/2011 a fevereiro/2012, que atendiam aos seguintes critérios de inclusão: idade  igual/superior a 18 anos, residentes no município e não pertencentes ao sistema  prisional. Foram realizadas entrevistas com apoio de um questionário estruturado.  Utilizaram-se fontes primárias e secundárias de informação. Os dados coletados  foram digitados, armazenados e analisados por meio do programa Statistica, versão  9.0 da Statsoft. Os indivíduos foram caracterizados em relação ao perfil  sociodemográfico e clínico, a partir de técnicas estatísticas descritivas. A seguir, os  mesmos foram classificados em quatro grupos específicos, organizados a partir da  articulação dos seguintes indicadores: marcadores do HIV/aids (carga viral e  doenças oportunistas), situação imunológica (contagem de linfócitos T-CD4+) e a  presença de outras condições crônicas. Utilizou-se teste qui-quadrado de proporção  para identificar associação entre os grupos formados e as variáveis do perfil  sociodemográfico. Foram entrevistadas 301 PVHA. Identificou-se paridade na  proporção homens/mulheres, predomínio da faixa etária entre 40 e 64 anos, ensino  fundamental incompleto, indivíduos solteiros/divorciados ou viúvos, classe  eco
Pessoas que vivem com HIV/aids: uma análise a partir do pe ...
Andrade, Aline Cristina Gonçalves
favoritar152961
Resumo: Este trabalho procurou definir a existência de espécies emergentes de micoplasmas (Mycoplasma genitalium, M. fermentans e M. penetrans) em indivíduos HIV-positivos e indivíduos com queixa clínica de retrite, por não haver dados a esse respeito no Brasil. A pesquisa das espécies mais conhecidas (M. hominis e Ureaplasma urealyticum), cuja metodologia para sua detecção já está bem estabelecida, proporcionou uma visão global da participação das espécies de importância clínica conhecidas até o momento. Foram avaliadas amostras de raspado uretral e primeiro jato urinário de 106 indivíduos HIV-positivos e 110 indivíduos HIV-negativos com DST, no total de 212 e 220 amostras do primeiro e do segundo grupo, respectivamente. Deste modo, foram submetidas a análise 432 amostras para pesquisa de micoplasmas por cultura e PCR. Para pesquisa de anticorpos séricos anti- M. penetrans, foram obtidas amostras de soro de cada indivíduo dos dois grupos estudados, bem como de 86 doadores de sangue saudáveis para cálculo do limite de reatividade do ELISA. As taxas de infecção obtidas em nosso estudo, considerando os resultados do cultivo e da PCR, nos indivíduos HIV-positivos, foram: 2,8% para a espécie M. genitalium, 5,7% para M. fermentans, e 6,6% para M. penetrans. Nos indivíduos com queixa de DST, os valores encontrados foram: 9,1% para M. genitalium e 0,9% para M. fermentans, não tendo sido observado nenhum caso positivo para M. penetrans. Estes últimos resultados revelam que, apesar da pouca importância dada até então às três espécies, estas responderam, no total, por taxas de infecção de 15,1% e 10,0%, respectivamente, nos grupos HIV-positivo e DST. Estas taxas são bastante significativas quando comparadas com as observadas para as espécies M. hominis e U. urealyticum, ou seja, 26,4% e 14,5% em cada grupo, respectivamente. Nossos dados demonstraram uma freqüência significativa de antic
Espécies emergentes de micoplasmas do trato geniturinário ...
Cordova, Caio Mauricio Mendes de
favoritar153193
Resumo: Introdução: A adolescência é um dos períodos mais intensos da vida, pelos desafios, descobertas e oportunidades de exploração nela presentes e, por isso, se constitui um determinante da vulnerabilidade ao HIV/AIDS. Objetivo: identificar as evidências científicas da literatura sobre os elementos da vulnerabilidade de adolescentes ao HIV/AIDS. Metodologia: Revisão sistemática da literatura, na modalidade de denominada revisão integrativa. A busca de dados foi realizada nas seguintes bases e bancos de dados: CINAHL, PUBMED, SCOPUS, LILACS, ADOLEC, DEDALUS, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações -BDTD, portal de teses da USP, no período de 1996 a 2006. Após avaliação do rigor metodológico dos estudos previamente selecionados, foram incluídos como amostra para análise 41 estudos realizados em diferentes países. Resultados: foram apresentados em duas etapas: a caracterização dos estudos e as evidências científicas dos elementos de vulnerabilidade. Os elementos identificados são iguais ou muito semelhantes nos diferentes países em que foram realizados os estudos, sendo diferente a forma como a vulnerabilidade se expressa, bem como a associação entre os elementos que a compõem. Foram identificados 33 elementos de vulnerabilidade, agrupados segundo três temas centrais: comportamentos e conhecimentos sobre o HIV/AIDS, normas sociais, condições socioeconômicas e gestão de serviços de saúde. Os elementos da dimensão individual foram identificados com maior freqüência, seguidos pelos da dimensão social e programática. Os elementos da dimensão individual foram: grau e qualidade das informações que o adolescente possui sobre HIV, capacidade de assimilar e incorporar essas informações a sua vida, desconhecimento de sua vulnerabilidade, confiança na monogamia do parceiro, não adoção de práticas de proteção, uso de drogas, recusa ou incômodo em utilizar o preservativo, dificuldade de negociação de adolescentes femininas sobre uso do preservativo, gravidez como mai
Vulnerabilidade de adolescentes ao HIV/AIDS: revisão integ ...
Toledo, Melina Mafra
favoritar154210
Resumo: A investigação dos mecanismos de interação dos vírus com as células do hospedeiro trazem informações relevantes para a identificação de alvos no desenvolvimento de drogas para impedir a penetração e/ou desenvolvimento dos vírus. Peptídeos desenhados a partir de proteínas virais foram desenvolvidos e testados quanto as suas capacidades de inibir o processo de fusão do vírus com a célula do hospedeiro. Alguns se encontram em fase de avaliação clínica. Anticorpos contra a proteína p24 do HIV-1 foram detectados no soro de pacientes HIV-positivos, e estes reconhecem pequenas seqüências peptídicas desta proteína. Neste trabalho foi analisada a interação entre uma seqüência peptídica correspondente aos aminoácidos 196-224 (AAMQMLKETINEEAAEWDRVHPVHAGPIA) da proteína p24, denominado p24- 1, com sistemas biomiméticos. Os sistemas utilizados foram filmes de Langmuir (monocamadas) de dipalmitoil fosfatidil colina (DPPC) e dipalmitoil fosfatidil glicerol (DPPG) e vesículas multilamelares (MLVs) de DPPC. O p24-1 encontra-se desorganizado em solução aquosa, mas com a interação com as MLVs de DPPC teve induzido uma conformação hélice ?, de acordo com o espectro de dicroísmo circular (CD). Esta característica foi confirmada pela predição de hélice a seguida por uma estrutura não ordenada contendo 11 resíduos do p24-1. As isotermas de pressão e potencial de superfície das monocamadas de DPPC foram afetadas com a presença de 0,05% mo1 de p24-1, com uma expansão de aproximadamente 5%. Para concentrações acima de 0,5% mo1 de p24-1 a expansão foi de 20%, com saturação do efeito da concentração. O efeito de expansão foi acompanhado por uma alteração na morfologia das monocamadas, estudados com microscopia no ângulo de Brewster (BAM). A incorporação do p24-1 impede a formação de grandes domínios de DPPC. O efeito cooperativo causado na monocamada de fosfolipídios pelo p24-1 sugere que esse tem um potencial na atividade antiviral por participar da expansão da membrana da célula hosp
Filmes de Langmuir e vesículas multilamelares de fosfolipí ...
Moraes, Marli Leite de
favoritar154134
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição genotípica e mutações no genoma do vírus da hepatite B (VHB) em um grupo de pacientes co-infectados pelo VHB e vírus da imunodeficiência humana (HIV). Foram incluídos pacientes AgHBs +/HIV+ , atendidos em um ambulatório de referência para pacientes infectados pelo HIV, na cidade de São Paulo. Para a detecção dos marcadores sorológicos para infecção pelo VHB utilizou-se técnica de ELISA através de kits comerciais. A detecção do DNA-VHB foi realizada através de nested-PCR e sua quantificação foi realizada por COBAS AMPLICOR. De acordo com a literatura, a infecção pelo VHB no Brasil varia de 0,4 a 8,5%. Os genótipos de VHB, as mutações na região do core, BCP, pré-core e na região da polimerase foram determinados por seqüenciamento. Cinqüenta e nove pacientes foram incluídos neste estudo e cinqüenta e seis pacientes relatavam uso prévio de lamivudina ou tenofovir. A presença do DNA-VHB foi detectada em 22 pacientes AgHBs positivos. A identificação dos genótipos foi realizada em 16 pacientes e a distribuição dos genótipos do VHB foi: A (12-75%). G (2-13%), D (1-6%) e F (1-6%). Em 10 dos pacientes com viremia presente para DNA-VHB, foram observadas mutações na região da polimerase (rtL180M + rtM204V, rtV173L + rtL180M + rtM204V) e no gene do envelope (sI195M, sW196L, sI195M/sE164D). Mutações na região do BCP (A1762T, G1764A) e do pré-core (G1896A) foram identificados em quatro pacientes. Em conclusão, entre os pacientes analisados observou-se uma alta prevalência de mutações associadas a resistência à lamivudina e associadas a resistência a anti-HBs. O genótipo G, raramente descrito em nosso meio, foi também observado nesse grupo de pacientes.
Estudo da distribuição genotípica e de mutações no genoma ...
Silva, Adriana Cristina da
favoritar155007
Resumo: Introdução  As deficiências de vitaminas, verificadas em indivíduos com HIV/Aids em terapia antirretroviral de alta potência (HAART) têm sido associadas à piora do curso clínico da doença e maior risco de mortalidade. Objetivo  Mostrar a distribuição das concentrações séricas de vitaminas A e E, e beta-caroteno em adultos com infecção pelo HIV/Aids e estudar a associação de suas concentrações, segundo diferentes esquemas de HAART. Métodos  Foram selecionados 182 adultos de 20 a 59 anos de idade, de ambos os sexos, com HIV/Aids em HAART estável por no mínimo 6 meses, e com níveis de linfócitos T-CD4+  200 células/mm3. Os indivíduos foram divididos em três grupos por esquema de HAART utilizado: inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeo (ITRN) associados a inibidores de transcriptase reversa não análogos de nucleosídeo (ITRNN). ITRN associada a inibidores de protease (IP). ITRN associadas a outras classes (inibidores de fusão, inibidores de integrase, inibidores de entrada e IP associada a essas medicações). A determinação dos micronutrientes foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência. Foram verificadas variáveis sócio-demográficas e econômicas, estilo de vida, história da doença, uso de medicações e variáveis antropométricas e laboratoriais. Para medir os efeitos das variáveis explanatórias (esquemas de tratamento, tempo de uso e adesão ao último esquema) sobre cada variável resposta (retinol, alfa-tocoferol e beta-caroteno), foram realizadas análises de regressão linear múltipla. Sexo, idade, escolaridade, tabagismo, prática de atividade física, tempo de infecção por HIV, presença de comorbidades, relação cintura-quadril e níveis de linfócitos T-CD4+ e colesterol foram usadas como variáveis de controle. Resultados  Foram encontradas concentrações deficientes e baixas de vitaminas A (<0,70Nmol/L) e E (16,2Nmol/L), e beta-caroteno (<0,13Nmol/L) em 3,83 por cento, 18,68 por cento e 23,62 por cento dos indivíduos, respectivamente
Concentrações séricas das vitaminas A e E, e beta-caroteno ...
Kaio, Daniella Junko Itinoseki
favoritar155404
Resumo: Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ocorre devido presença do vírus HIV no organismo afetando o sistema imunológico, podendo deteriorá-lo, permitindo a manifestação de infecções oportunistas. Estas infecções podem acometer o Sistema Auditivo Periférico trazendo prejuízo à audição dos indivíduos infectados. A literatura aponta a avaliação da Audiometria em Altas Frequências como um preditor importante para as alterações deste sistema. Objetivo: Caracterizar as manifestações audiológicas em indivíduos com HIV / AIDS submetidos e não submetidos à terapia antirretroviral. Método: A avaliação audiológica foi realizada em 28 indivíduos do GPI com HIV/AIDS, submetidos à terapia antirretroviral. 24 indivíduos do GPII com HIV/AIDS, não submetidos à terapia antirretroviral e 45 indivíduos saudáveis do GC. Os exames audiológicos que compuseram esta pesquisa foram: Audiometria Tonal Convencional, Logoaudiometria, Audiometria em Altas Frequências, Medidas de Imitância Acústica. Resultado: Para as medidas de Imitância Acústica não houve diferença estatisticamente significante para os resultados obtidos entre os grupos, tanto para a Timpanometria, como para os Reflexos Acústicos. Observou-se também, que para os três grupos, a proporção de resultados normais para a Timpanometria é maior, enquanto para os Reflexos Acústicos, a maior proporção foi de resultados alterados. Os grupos GPI e GPII, compostos por indivíduos com HIV/AIDS apresentam alterações tanto na avaliação audiológica convencional, como em altas frequências. Em relação à Audiometria Tonal Convencional, na comparação entre os grupos, observou-se limiares auditivos mais elevados nas frequências de 250 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz, 4000 Hz, 6000 Hz e 8000 Hz para os indivíduos com HIV/AIDS. No que diz respeito à Audiometria em Altas Frequências, os resultados obtidos demonstraram, também, limiares auditivos mais elevados em indivíduos com HIV/AIDS nas frequências de 10 KHz, 11,2 KHz, 12,5 KHz, 14KHz, 18 k
Estudo da função auditiva em indivíduos com HIV/AIDS subme ...
Quidicomo, Simone
favoritar155793
Resumo: O estudo teve como objetivo principal analisar o sistema de referência e contrarreferência entre Unidades Básicas de Saúde (UBS) que operam o modelo da Estratégia Saúde da Família (ESF) e o serviço especializado para o atendimento às pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA), no Capão Redondo, região sul do Município de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada no conceito da Vulnerabilidade, em sua dimensão programática. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com os gerentes das UBS ou pessoas indicadas por eles. realização de grupos focais com as equipes de saúde da família e entrevistas abertas com os gerentes e enfermeiros dos serviços especializados, realizadas no período de junho a dezembro de 2009. Os resultados mostraram que as equipes tomam conhecimento dos casos de HIV/aids por meio de diagnósticos realizados nas UBS, principalmente relacionados a usuários que fazem parte do grupo prioritário de atendimento da ESF e, também, por meio do Agente Comunitário de Saúde (ACS), que tem um papel de destaque no que diz respeito à transmissão de informações entre  comunidade e equipes. O trabalho das equipes em relação à atenção em HIV é organizado de acordo com as prioridades estabelecidas pela ESF: gestantes e pacientes com tuberculose. De modo geral, as equipes não encontram dificuldade para encaminhar os indivíduos com HIV/aids para os serviços especializados. Entretanto, a comunicação entre os dois serviços é um dificultador para o atendimento integral ao paciente, uma vez que é praticamente inexistente. O principal instrumento de comunicação entre os serviços é um formulário impresso. A comunicação por telefone ocorre raramente, especialmente no caso de pacientes faltosos. O acompanhamento das PVHA pela ESF ocorre por meio das visitas domiciliárias dos ACS exceto por alguns casos específicos em que a equipe da ESF revelou oferecer suporte emocional, monitoramento da adesão ao tratamento e atendimento às outr
Atenção integral ao HIV/AIDS: para além da referência e co ...
Franco, Fernanda Aparecida
favoritar156202
Resumo: Introdução:  A infecção pelo HIV associada com o adoecimento por tuberculose  influencia na dinâmica de ambas patologias.Objetivo: Avaliar a prevalência e fatores  associados da coinfecção HIV/tuberculose em indivíduos com tuberculose no  período de 2003 a 2011, notificados no município de Ribeirão Preto - SP.  Metodologia:  Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo. tendo  como sujeito todos os indivíduos com a coinfecção HIV/tuberculose, residentes no  município de Ribeirão Preto, que foram diagnosticados, e tiveram seu caso  notificado e cadastrado no programa TBweb. Os dados foram obtidos inicialmente a  partir do Sistema de Informações para tuberculose no Estado de São Paulo, TBweb.  Após a seleção, foi realizado a técnica de linkage entre os bancos de dados  SINAN, SISCEL e SICLOM que contem informações do HIV/aids. Os dados foram  analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences  (SPSS), versão 17.0 for Windows, utilizando-se estatística descritiva, teste qui- quadrado e  Odds Ratio.  Resultados:  Dos 1.277 indivíduos com tuberculose  cadastrados no TBweb entre 2003 e 2011, 338 apresentavam a coinfecção  HIV/tuberculose, mostrando uma prevalência de 26,5%. Em relação às  características demográficas, 244 (72,2%) eram do sexo masculino, a faixa etária  predominante foi de 35 a 44 anos (45,0%). Quanto à  raça/cor, 151 (44,7%) eram  branca. Quanto ao tipo de caso, 308 (91,1%) dos casos eram novos. Referente ao  encerramento do caso, a maioria dos indivíduos (58,9%) com a coinfecção  HIV/tuberculose obteve cura. A forma clínica mais encontrada foi a pulmonar em 201  (59,5%) casos, seguida pela extrapulmonar em 90 (26,6%) indivíduos. No que diz  respeito à identificação de qual doença foi notificada em primeiro lugar, evidenciou- se que a maioria 246 (72,8%) teve o registro do caso de HIV/aids antes de ter a  notificação de tuberculose. Com relação à contagem  de linfócitos TCD4+, 189  (55,9%) apresentaram ta
Prevalência da coinfecção HIV/tuberculose em indivíduos re ...
Castrighini, Carolina de Castro
favoritar155628
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo investigar e fundamentar teoricamente, a partir da teoria psicanalítica de orientação freud-lacaniana, como se dá a experiência da revelação do diagnóstico de HIV, para a parceria afetivo-sexual, em adolescentes e jovens adultos infectados por transmissão vertical. É absolutamente compreensível a relação que se estabelece no âmbito da Saúde, entre revelação do diagnóstico e cuidados preventivos. No entanto, a clínica psicanalítica com os pacientes envolvidos nesta problemática nos indica que a revelação do diagnóstico é, para o paciente, uma experiência que ultrapassa muito o ato de informar um dado, sendo, antes, uma experiência subjetiva da revelação de uma identidade herdada. Por esse motivo, percebemos ser fundamental uma compreensão dos processos psíquicos envolvidos na experiência da revelação do diagnóstico destes jovens, levando em conta a singularidade de cada caso. Partimos de duas hipóteses: a revelação do diagnóstico ao parceiro afetivo-sexual pode ser influenciada por como lhe foi revelado seu diagnóstico, ou seja, sua herança do HIV, transmitida por sua mãe. a angústia associada à experiência da revelação do diagnóstico de HIV por transmissão vertical para o parceiro pode ser uma resposta à fantasia de desamparo. Na tentativa de compreender esse cenário, elegemos alguns conceitos psicanalíticos como bússola, que podem contribuir para o cerzimento de articulações teórico-clínicas, são eles: tabu, transmissão, identificação, fantasia e angústia. Além disso, realizamos entrevistas semi-dirigidas com quatro pacientes, que tinham diagnóstico de HIV/aids por transmissão vertical. A análise das falas dos entrevistados foi realizada a partir do referencial psicanalítico, utilizando principalmente as teorias construídas por Freud e Lacan. A partir disso, pudemos concluir que guardar o diagnóstico de HIV como segredo implica resguardar a posição do sujeito em sua fantasia fundamental, que funciona de anteparo para a a
Contar ou não contar, eis a questão: um olhar psicanalític ...
Castellani, Mayra Moreira Xavier
favoritar155635
Resumo: INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é causada pelo vírus da imunodeficiência humana, um retrovírus específico que afeta o sistema imunológico, propiciando a ocorrência de diversas infecções oportunistas e podendo afetar também o sistema nervoso auditivo central. OBJETIVO: Avaliar as vias periférica e central do sistema auditivo em indivíduos adultos com HIV/AIDS. MÉTODOS: Foram avaliados 25 indivíduos com HIV/AIDS e 25 indivíduos do grupo controle, sendo estes submetidos à avaliação audiológica convencional, audiometria em altas frequências, emissões otoacústicas por transiente, supressão das emissões otoacústicas, potenciais evocados auditivos de tronco encefálico, média latência e Potencial Cognitivo (P300). RESULTADOS: O grupo estudo apresentou alterações em todas as avaliações realizadas, enquanto que o grupo controle apresentou alterações na audiometria em altas frequências, supressão das emissões otoacústicas, potencial evocado auditivo de média latência e P300. A comparação dos resultados normais e alterados obtidos entre os grupos apresentou diferença estatisticamente significante para a audiometria tonal convencional, audiometria em altas frequências, timpanometria, pesquisa dos reflexos acústicos, emissões otoacústicas, supressão das emissões otoacústicas e potencial evocado auditivo de tronco encefálico, sendo também possível observar uma tendência à diferença estatisticamente significante no P300. Com relação aos tipos de alteração, o grupo estudo apresentou maior ocorrência de perda auditiva neurossensorial na avaliação audiológica convencional, alterações sugestivas de comprometimento de orelha média e tronco encefálico concomitantemente no potencial evocado auditivo de tronco encefálico, alteração do tipo ambas (efeito eletrodo e efeito orelha ocorrendo concomitantemente) no potencial evocado auditivo de média latência e alterações por aumento de latência no P300. Com relação à análise quantitativa pode-se verificar que na com
Avaliação audiológica, eletroacústica e eletrofisiológica ...
Juan, Kleber Ramos de
favoritar155912
Resumo: A infecção pelo HIV em presidiários alcança uma das maiores prevalências entre subgrupos populacionais específicos, com taxas de até 17% já tendo sido descritas no Brasil e no mundo. Contribuem para isso diversos comportamentos de risco, adotados já antes do encarceramento ou desenvolvidos durante o período de reclusão. Entre eles, destacam-se o uso de drogas ilícitas intravenosas, compartilhamento de agulhas e seringas e atividade sexual desprotegida. Esta pesquisa objetivou estimar a prevalência do marcador do HIV e fatores de risco para esta infecção na população masculina carcerária da Penitenciária de Ribeirão Preto ? SP, no período de maio a agosto de 2003. Do total de 1030 presidiários, foram sorteados 333 participantes por amostragem casual simples, os quais foram submetidos à aplicação de um questionário padronizado e tiveram coletada uma amostra de sangue. Para diagnóstico sorológico do HIV foi utilizado inicialmente o ensaio imunoenzimático (ELISA), como teste de triagem, com a confirmação sendo feita através de reação de imunofluorescência indireta (IFI). A prevalência global encontrada para o HIV nos presidiários foi de 5,7% (IC 95% : 3,2 ? 8,2). Todas as variáveis que mostraram associação com a presença do anti-HIV, através de análise univariada, foram submetidas a um modelo multivariado de regressão logística utilizando o método Baysiano. Nesta análise, as variáveis que se mostraram preditoras de forma independente da infecção pelo HIV foram: Incircuncisão, homossexualismo masculino, tempo total da pena a ser cumprida inferior a cinco anos, uso de droga injetável e compartilhamento de agulhas e seringas.
Prevalência e fatores de risco para a infecção do HIV na p ...
Coêlho, Harnôldo Colares
favoritar156394
Resumo: O presente estudo teve como objetivo identificar áreas de risco para a co-infecção HIV/TB no município de Ribeirão Preto através da distribuição espacial dos casos notificados em 2006. Trata-se de um estudo de caráter ecológico em que a unidade de observação é um conjunto de indivíduos do município de Ribeirão Preto-SP. A população do estudo foi constituída por 48 casos novos de co-infecção HIV/TB notificados e residentes em Ribeirão Preto no ano de 2006. As informações sobre os doentes de TB co-infectados foram coletadas do sistema de notificação TB-WEB. Outra fonte de informação utilizada foi a base de dados dos setores censitários do município disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao censo demográfico do ano 2000. Para caracterização dos doentes foram selecionadas variáveis sócio-demográficas (sexo, data de nascimento, escolaridade e endereço do doente) e clínico-epidemiológicas (tipo de caso, forma clínica, tipo de tratamento, encerramento de caso e local de atendimento). Para caracterizar os setores censitários foram selecionadas variáveis relacionadas a: renda média dos responsáveis pelos domicílios, média de anos de instrução das pessoas responsáveis pelos domicílios, renda média das mulheres chefes de família, média de anos de instrução das mulheres chefes de família, proporção de pessoas analfabetas, proporção de mulheres analfabetas, porcentagem de domicílios com 5 ou mais moradores. Os casos novos de co-infecção selecionadas foram então georreferenciados utilizando-se o software ArcGIS 9.1, da Esri. A Unidade espacial de análise considerada foi a de setor censitário e a análise estatística realizada foi a de componentes principais. Após o cálculo dos fatores socioeconômicos, foi escolhido o responsável pela maior variação (83%) que foi chamado de fator socioeconômico. Dos setores que permaneceram para análise (633), estes foram ordenados de forma decrescente e divididos em tercis. Assim, os tercis f
Distribuição espacial e áreas de risco para a co-infecção ...
Brunello, Maria Eugenia Firmino
favoritar156412
Resumo: As pesquisas relacionadas ao vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) e a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) visam encontrar formas de proporcionar melhor qualidade de vida e, se possível, o controle e remissão do vírus. Com a expectativa de vida aumentada, em decorrência do uso dos anti-retrovirais (ARV), aumenta também a necessidade de investir em tratamentos reabilitadores eficazes. Os implantes osseointegrados constituem uma alternativa na execução da reabilitação oral de pacientes que perderam dentes. 17 pacientes soropositivos para o HIV e 10 pacientes normorreativos participaram do projeto e foram reabilitados com 36 implantes osseointegrados e foram acompanhados por 12 meses. Os pacientes soropositivos para o HIV apresentaram resposta clínica ao tratamento semelhante aos pacientes normorreativos. Nenhum implante foi perdido durante o período de proservação.
Estudo prospectivo sobre o uso de implantes osseointegrado ...
Oliveira, Marcio Augusto de
favoritar157065
Resumo: A transmissão vertical do HIV-1 da mãe para criança foi significativamente reduzida com o uso de terapias antirretrovirais, resultando um aumento do número de crianças que foram expostas ao vírus. Estudos evidenciam a expressão de receptores Toll-like (TLR) em células trofoblásticas que pode ser uma ferramenta importante para regular a diferenciação e ativação de células do sistema imunológico, orquestrando um ambiente imunorregulador, contribuindo para o sucesso gravidez e proteção do feto. Considerando que as consequências da infecção por HIV-1 no microambiente placentário, na mãe e no recém-nascido (RN) não são bem entendidos, salienta-se a necessidade de investigar estratégias que possam potencializar a resposta imune inata, neste contexto. Com isso, no presente trabalho, foram avaliados as células mononucleares (CMN) do sangue periférico e cordão umbilical (RN) de parturientes infectadas por HIV-1 e parturientes-RN não infectados, a secreção de TNF-<font face=symbol>a</font>, IL-10 e IFN-<font face=symbol>a</font> induzida por agonistas de TLRs extracelular (TLR2, TLR4 e TLR5) e agonistas de TLRs intracelulares (TLR3, TLR7, TLR7/8, TLR9). Além disso, como sensor da resposta imune inata foi avaliado o perfil de resposta de células dendríticas mielóides (mDC) e plasmocitóides (pDC), após ativação com ligantes relacionados com resposta antiviral (TLR7, TLR7/8 e TLR9). No microambiente placentário foi verificada a expressão de CD123, TLR8, CD14/CD16 e HLA-G de amostras da decídua e vilo de mães infectadas por HIV-1 e grupo controle. Os resultados mostraram que as CMNs de mães infetadas por HIV-1 e de seus RNs têm um déficit na secreção TNF-<font face=symbol>a</font> após ativação pelas vias de TLR2, TLR5, TLR3, TLR7, contudo, preservada para estimulação TLR7/TLR8 (composto CL097), principalmente pelas células de recém-nascidos. Além disso, apenas a ativação com CL097 foi eficaz para induzir a secreção IL-10 e IFN-<font face=symbol>a</font> pelo grupo
Transmissão materno-fetal do HIV-1: efeito da sinalização ...
Cardoso, Elaine Cristina
favoritar157603
Resumo: Este estudo investigou o processo de politização da dor e da indignação de agentes comunitários que convivem com o HIV/aids. O pressuposto principal é que a condição de soropositividade suscita situações de discriminação e estigmatização, geradores de sofrimento expresso por intensa angústia, sentimentos de vergonha, humilhação e culpa, provocando o isolamento social desta pessoa. A questão norteadora deste trabalho é a verificação de como a participação em uma ONG, onde bons encontros são estimulados, podem ajudar pessoas afetadas pela epidemia da aids a extrapolar esta vivência individualista e estigmatizadora com o HIV/aids para o âmbito da vivência solidária/coletiva, contribuindo para o fortalecimento dos agentes comunitários, não apenas como portadores de direitos, mas como sujeitos de direitos. Foram analisados documentos históricos, entrevistas em profundidade e questionários respondidos por agentes comunitários da ONG-Br situada na grande São Paulo. Os resultados indicaram que a participação em uma ONG contribui para o enfretamento da discriminação e estigmatização das pessoas que convivem com o HIV/aids, com base em um processo de politização concretizado por modos de participação diferentes. Estes modos estão associados com a capacidade de elaboração de questões pessoais/afetivas desencadeadas pela vivência de discriminação e estigmatização ligados ao HIV/aids. Isto sugere a valorização de práticas que fortaleçam a construção de sujeitos portadores de direitos iniciada com a recepção destes agentes na ONG, por exemplo, por meio de projetos de resgate da auto-estima. Compreender e acolher modos de participação diferentes significa valorizar o olhar, valendo-se de um campo psicossocial por excelência, ou seja, captar um processo de mudanças subjetivas e psicológicas em interação necessária com o contexto sócio-histórico e cultural, que leve à emancipação psicossocial, ao mesmo tempo fortalecendo estes sujeitos de direitos e da cidadania plena.
A politização da dor e da indignação de pessoas que vivem ...
Silva, Carlos Roberto de Castro e
favoritar156957
Resumo: Cryptococcus neoformans (C. neoformans), um fungo que se encontra disseminado em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, é o responsável pela criptococose infecção oportunista mais comum em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). O caráter sistêmico da criptococose pode levar esses pacientes a óbito. A finalidade de se obter um diagnóstico laboratorial rápido e acurado de C. neoformans, principalmente para o seguimento dos pacientes HIV nos levou a investigar seqüências iniciadoras (Si) A, B e C das regiões 18SrDNA, 5,8SrDNA e ITS do Cryptococcus spp. Pela Nested PCR com estas seqüências, sugerimos a melhor delas para o desenvolvimento de um diagnóstico molecular em relação aos métodos usuais. Para tal, foram avaliadas amostras de soro e líquor de 39 pacientes, que já haviam recebido tratamento clínico. Todos os casos foram selecionados em grupos, como segue:7 com criptococose (GIII), 14 HIV positivos (GIV), 18 HIV positivos associados com a criptococose (GV) em relação a 10 controles - indivíduos sadios (GI) e amostras de culturas referência (GII). Os resultados obtidos pela Nested PCR com as Sis A, B e C foram comparados àqueles obtidos pelos métodos de diagnóstico convencionais. As análises desse estudo mostraram que as Sis A, B e C detectam C. neoformans com especificidade variada, tanto no soro (SiA 91,66%, SiB-100%, SiC 75%), como no líquor (SiA 83,33%, SiB 100% e SiC 75%) mas não apresentaram falso positivo, quando esses resultados foram comparados aos obtidos das culturas heterólogas (GVI). A SiB, em líquor, apresentou sensibilidade, acurácia, valores preditivo positivo e negativo, e especificidade de 100% para a detecção de C. neoformans da mesma forma que no soro, porém neste o valor preditivo negativo foi 89%, acurácia 94% e a sensibilidade 88%. Em amostras de soro e líquor, os testes Tinta da China e Látex, mostraram resultados falso positivos para o GIV e falso negativos nos grupos GIII e GV. As análises compara
Avaliação de seqüências iniciadoras das regiões 18SrDNA, 5 ...
Dantas, Katia Cristina
favoritar157075
Resumo: Complicações renais e urológicas incluindo nefrolitíase, cristalúria, cólica renal e lombalgia, são eventos adversos bem conhecidos do indinavir (IDV), um inibidor de protease (IP) largamente utilizado no tratamento de pacientes infectados com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Prévios estudos em ratos demonstraram que o IDV, um potente IP capaz de provocar uma sustentada supressão da carga viral do HIV, induz vasoconstricção renal, diminui a filtração glomerular (RFG) e reduz a excreção urinária de nitrito (NO2-), sugerindo que a vasoconstricção causada pelo IDV deve ser mediada pelo óxido nítrico (NO). Os objetivos deste estudo foram investigar a ocorrência de insuficiência renal (clearance de creatinina < 80ml/min) em pacientes com infecção pelo HIV tratados com terapia anti-retroviral altamente potente incluindo o inibidor de protease IDV, e mensurar a excreção urinária de nitrato (NO3-) nestes pacientes, comparando-os com outro grupo de pacientes tratados com efavirenz (EFV), um inibidor de transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo (NNRTI). No período compreendido entre março de 2000 e outubro de 2003, estudamos 36 pacientes infectados pelo HIV que estavam em terapia com IDV na dose de 800 mg de 8/8 horas por pelo menos 12 meses. Os pacientes foram avaliados para uma variedade de parâmetros clínicos e laboratoriais: idade, peso, tempo de infecção, tempo de uso de IDV, uso de sulfametoxazol-trimetoprim (SMX-TMP) ou sulfadiazina, exames bioquímicos (colesterol total, triglicérides, magnésio, sódio, potássio e creatinina), exame do sedimento urinário, clearance de creatinina, osmolaridade urinária, volume urinário de 24 h, fração de excreção de sódio (FENa), fração de excreção de potássio (FEK) e fração de excreção de água (FEH2O). NO3 urinário foi mensurado em 18 pacientes recebendo terapia anti-retroviral com IDV e 8 pacientes recebendo terapia com EFV. Leucocitúria ocorreu em 78.8% dos pacientes tratados com IDV. Clearance de creatinina di
Alterações na função renal em pacientes HIV/AIDS tratados ...
Eira, Margareth da
favoritar157956
Resumo: Esse estudo pretendeu fazer uma análise custo-eficácia de duas estratégias de tratamento de hiperlipidemia em pacientes HIV/AIDS, uma de carácter nutricional e a outra de carácter medicamentosa, mais precisamente com pravastatina e bezafibrato, respectivamente para casos de colesterol e triglicérides elevados, num horizonte entre 3 e 12 meses. Os dados foram coletados no CRT-AIDS de São Paulo. Encontraram-se resultados similares em termos de eficácia no caso da hipercolesterolemia, a um custo menor via abordagem nutricional. As dosagens iniciais em ambos os grupos se revelaram similares. No caso da hipertrigliceridemia, verificou-se o mesmo efeito proporcional, apesar de que se deve considerar que as dosagens iniciais eram bastante diversas, apresentando os pacientes medicados níveis mais altos de triglicérides. Essa maior custo-eficácia da abordagem nutricional aqui encontrada, deve ser ponderada, também, com as limitações encontradas no estudo, quanto à abordagem de questões como a adesão dos pacientes aos tratamentos, e características do próprio processo diagnóstico. Apesar disso, os resultados do trabalho sugerem uma especial atenção com questões ligadas à dieta e estilo de vida, não num sentido competitivo, mas complementariamente em relação às terapias medicamentosas, quando estas se fizerem necessárias.
Um estudo de custo-eficácia com as abordagens nutricional ...
Alvarez, Albino Rodrigues
favoritar159003
Resumo: Embora a velhice seja uma realidade biológica, os significados que lhe são atribuídos são construções sociais e históricas e se constitui em categoria de análise complexa e heterogênea. O aumento de casos de HIV/Aids entre pessoas acima de 60 anos e adultos tem sido reportado por pesquisadores e tido ampla repercussão na mídia, pois os dados mostram o aumento de casos proporcionais de HIV/Aids entre idosos e adultos comparado as outras faixas de idade. Entre as razões para esse aumento figuram a maior oferta de fármacos contra disfunção erétil, o baixo uso de preservativos nessa geração e o atraso no diagnóstico. A velhice é cercada por uma série de preconceitos e estereótipos (ageism) em razão da idade ou geração e o HIV/Aids nessa fase da vida gera perplexidade, pois rompe com o estereótipo da velhice como uma fase marcada pela assexualidade, recolhimento e passividade. O objetivo deste trabalho foi o de apresentar experiências de pessoas acima de 60 anos convivendo com HIV/Aids em uma cidade histórica de Minas Gerais, colocando em cena dois aspectos pouco estudados, que iluminam duas dinâmicas importantes da epidemia: a interiorização e o aumento dos casos em pessoas nessa faixa etária. A pesquisa foi realizada principalmente a partir de entrevistas com mulheres e homens, acima de 60 anos que eram acompanhados no Centro de Testagem e Aconselhamento em DST/aids (CTA) e com diagnóstico sorológico positivo para o HIV/aids. Participaram da pesquisa três mulheres e um homem, com idades variando entre 60 e 76 anos, com pouca escolaridade, renda e com um tempo de diagnóstico variando de 5 a 9 anos. As entrevistas foram gravadas e transcritas e os conteúdos foram submetidos à análise de conteúdo. A análise dos resultados mostra diferentes estratégias adotadas para o enfrentamento da questão do viver com HIV/Aids, sendo a principal delas a tática do silêncio, do segredo e da ocultação da condição de pessoa convivendo com HIV/Aids, como forma de evitar ainda mais a
A experiência de conviver com HIV/Aids na velhice
Silva, Wilson Aparecido
favoritar158974
Resumo: Desde a identificação das primeiras pessoas com aids vêm ocorrendo mudanças no perfil da epidemia. Acometendo inicialmente homens, adultos com alta escolaridade e com práticas homossexuais, passou a atingir cada vez mais os jovens, os grupos sociais de maior exclusão social, as pessoas com práticas heterossexuais e as mulheres. Observa-se crescimento de casos em mulheres a partir da década de 90, embora proporcionalmente o número de casos seja ainda maior em homens. Até novembro de 2000, do total de 196 016 casos de aids notificados no Brasil, um quarto era do sexo feminino. Após o diagnóstico da infecção pelo HIV, as mulheres enfrentam dificuldades das mais variadas formas, desde aquelas relacionadas à infecção e ao adoecimento, ao tratamento e aos cuidados diários, até aquelas referidas ao campo afetivo-relacional. Dado que a doença é envolta em preconceito, estigma que podem levar a discriminação há preocupação das mulheres com o segredo da infecção pelo HIV. Considerando isto, o Programa Saúde da Família (PSF) pode incluir ações que desenvolvam habilidades de busca e recepção de apoio social, fortalecimento de vínculos familiares e sociais na assistência e convivência com as pessoas acometidas pelo HIV/AIDS. O PSF convergindo para a promoção da qualidade de vida das pessoas e de seu ambiente pode intensificar as ações de promoção à saúde e prevenção do HIV. Desta forma, entende-se que, considerando a autonomia da usuária, a abertura da privacidade pela usuária pode auxiliar na resposta às necessidades de saúde pelas equipes de PSF. As discussões sobre os conflitos que os profissionais de saúde do PSF encontram no seu cotidiano e que envolvem a manutenção da privacidade e sigilo das informações das usuárias, na perspectiva da Bioética, especialmente na questão do HIV/AIDS, são objetos do presente estudo. Seus resultados podem servir como subsídios para a reflexão das práticas do PSF e conseqüentemente para a melhoria da qualidade da assistência em saúde
Abertura da privacidade e o sigilo do HIV/AIDS nas equipes ...
Abdalla, Fernanda Tavares de Mello
favoritar159118
Resumo: Trata-se de um estudo descritivo e transversal realizado em uma Unidade especializada de tratamento de doenças infecciosas de um hospital escola do interior do estado de São Paulo e em uma creche de interior do estado de São Paulo. Tem como objetivo geral identificar quais as características pessoais que podem constituir-se em fatores de resiliência em crianças portadoras do HIV/ Aids. Os objetivos específicos são: avaliar, por meio de crianças, pais e ou cuidadores de crianças portadoras do HIV/ Aids, quais são as competências sociais, o desempenho escolar e o desenvolvimento cognitivo e emocional destas crianças. A amostra foi constituída por crianças de 7 a 12 anos, sendo 15 crianças portadoras do HIV/ Aids e seus respectivos cuidadores e 15 crianças sem doença crônica e seus respectivos cuidadores. Para a coleta de dados foi utilizado o Teste de Desempenho Escolar (TDE), que avalia o desempenho escolar, o Questionário de Capacidades e Dificuldades da Criança (SDQ) que avalia as competências sociais e o Desenho da Figura Humana (DFH), que avalia desenvolvimento emocional e cognitivo. A análise dos dados foi feita mediante o cômputo dos escores de cada criança nos domínios avaliados e segundo as instruções de uso de cada instrumento. Os escores dos dois grupos, grupo pesquisa (crianças portadoras HIV/ Aids) e grupo controle (crianças sem doença crônica) foram comparados utilizando-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o teste Exato de Fisher. Os resultados mostraram que não houve diferença no desempenho escolar entre os grupos avaliados. há diferenças significativas quanto ao desenvolvimento emocional e cognitivo entre as crianças dos dois grupos, sendo que aquelas portadoras de HIV/ Aids apresentaram mais comprometidas nesses dois aspectos. Quanto à avaliação comportamental, os dois grupos não diferiram entre si, com exceção do domínio relacionamento com colegas. As crianças portadoras de HIV/Aids mostraram menos problemas com colegas no grupo que
Crianças portadoras de HIV/AIDS: desenvolvimento emocional ...
Bragheto, Ana Cristina Magazoni
favoritar159381
Resumo: INTRODUÇAO: A leishmaniose atinge milhões de indivíduos mundialmente, relacionada a mudanças ambientais, urbanização, migração e susceptibilidade do hospedeiro. O aumento de casos de leishmaniose visceral (LV) em áreas urbanas pode ser explicado, não só pela adaptação do vetor a diferentes situações ambientais, circulação do parasito e introdução de hospedeiro infectado, como também pela intersecção com áreas de transmissão do HIV. No Brasil, a distribuição dos coinfectados acompanha os grupos de risco para HIV/AIDS (adultos, sexo masculino). A coinfecção LV-HIV/AIDS é registrada com grande frequência no Estado de São Paulo, onde há aumento da prevalência desta coinfecção, assim como da recidiva e da letalidade por LV. Fatores contribuintes para esta elevação, como possíveis determinantes da gravidade da LV em pacientes HIV/AIDS, não estão claros, sejam relacionados ao hospedeiro ou ao parasito. OBJETIVOS: Avaliar o comportamento clínico, epidemiológico, terapêutico e imunológico e a variação genotípica do parasito na coinfecção LV-HIV/AIDS, comparando com pacientes HIV-negativos, em pacientes do Estado de São Paulo. MATERIAIS E MÉTODOS: Coorte retrospectiva, utilizando dados secundários de programas de rotina epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e do Ministério da Saúde do Brasil, entre 1999-2010. Análise molecular por PCR-RFLP do kDNA de Leishmania (L.) infantum de aspirado de medula óssea para desenvolvimento de uma árvore fenética, comparando os indivíduos entre si quanto ao desfecho, sexo, idade e infecção pelo HIV. RESULTADOS: 1614 casos de LV e 117 (7,25%) de coinfectados LV-HIV/AIDS, com predomínio destes no sexo masculino, entre os 31-50 anos de idade. Tríade febre e hepatoesplenomegalia foi mais frequente no grupo HIV-negativo. Maior letalidade por LV (24,2 x 8,2 - p =0,000) e recidiva (10,5 x 1,8 - p = 0,000) nos pacientes HIV-positivos comparando aos HIVnegativos. Entre os coinfectados, observou-se maior taxa de cura quand
Comorbidade leishmaniose visceral/AIDS no Estado de São Pa ...
Silva, Igor Thiago Borges de Queiroz e
favoritar159322
Resumo: Para avaliar as características clínico-laboratoriais dos pacientes co-infectados com HIV e VHC, foram revisados os prontuários de pacientes atendidos no Núcleo de Extensão para Atendimento de Pacientes com HIV/AIDS (Casa da AIDS) da Divisão de Clínica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de acordo com o esquema antirretroviral que receberam pelo menos com seis meses de antecedência da primeira biopsia hepática realizada. Foram pesquisados os 3.512 prontuários de pacientes em acompanhamento na Casa da AIDS à procura de casos de conversão sorológica para o VHC. Desses pacientes, 435 não tinham feito nenhuma avaliação, sendo possível discriminar a presença de sorologia só em 3.077 pacientes, dos quais 468 (15,20%) apresentaram positividade para o VHC. Fizeram parte da amostra 111 pacientes, dos quais 74 foram tratados com medicamentos inibidores de protease (grupo CIP) e 37 tratados sem medicamentos inibidores de protease (grupo SIP) dentro do seu esquema antirretroviral altamente ativo (HAART). Dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais foram pesquisados com referência a seu comportamento separados de acordo com o tipo de terapia antirretroviral recebida (com ou sem inibidor da protease). Foi observada uma população jovem (média de 41 anos em ambos os grupos) de predominância masculina (74,3% no grupo CIP e 51,4% no grupo SIP) de raça branca (CIP 80,6% e SIP 94,4%) de grau educacional não profissional (CIP 92,9% e SIP 100%). Tinham antecedentes de risco para ambas as infecções em 93,2% dos pacientes CIP e 89,2% dos SIP. E com um consumo considerado habitual no grupo CIP em 40% dos casos e nenhum em 42,3% dos casos no grupo SIP. Presença de alguma doença definidora de AIDS durante o curso da doença foi identificado unicamente no 18,9% dos casos CIP e no 13,5% dos casos SIP. Consumo de drogas hepatotóxicas foi observado (8,1% no grupo CIP e 13,5% no SIP). Houve elevação médi
Avaliação clínico-laboratorial de pacientes co-infectados ...
Navarro, Roberto Maximiliano Carrasco
favoritar159757
Resumo: INTRODUÇÃO: A mudança nos critérios de introdução das drogas anti- retrovirais, assim como a dificuldade na manutenção da terapia anti-retroviral de alta eficácia, tem levado à descontinuação da terapêutica por longo período de tempo em alguns pacientes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana Adquirida-Tipo 1 (HIV-1). O objetivo deste estudo foi a caracterização dos fatores que levam à interrupção terapêutica e a avaliação da persistência da resistência aos anti-retrovirais após a interrupção da terapia anti-retroviral. MÉTODOS: Foram incluídos na pesquisa 150 pacientes de dois serviços de atendimento ambulatorial de atenção a pacientes infectados pelo HIV-1 da cidade de São Paulo, os quais se achavam em interrupção terapêutica havia pelo menos 6 meses. Os pacientes foram submetidos a um questionário e houve consulta aos prontuários. Foi realizada coleta de amostra de sangue para teste de genotipagem. O DNA pró-viral foi amplificado e seqüenciado para a região da protease e transcriptase reversa do vírus. As seqüências foram analisadas por meio do algoritmo de Stanford, sendo consideradas resistentes as amostras com resultado parcial ou completo de resistência a pelo menos uma droga. RESULTADOS: Dos 150 pacientes, 137 tiveram DNA do HIV-1 amplificado e seqüenciado, sendo que 38 (27,7%) apresentaram cepas resistentes. Entre os 38 pacientes com resistência, 29 (76,3%) apresentavam mutações para os análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa, 15 (39,4%) para os não análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa, e 5 (13,1%) para os inibidores da protease. A detectabilidade da carga viral antes da interrupção terapêutica foi o único fator associado com a resistência do vírus. Cento e dez (73,3%) pacientes suspenderam a medicação por orientação médica. A principal causa das interrupções terapêuticas foram os efeitos adversos para 58 (38,7%), seguida de 45 (30,0%) pacientes fora dos critérios atuais de início da terapia e/ou boas
Avaliação da resistência do HIV-1 às drogas anti-retrovira ...
Kalmar, Erika Maria do Nascimento
favoritar160859
Resumo: Na infecção pelo HIV o equilíbrio entre antioxidantes e pró-oxidantes e a produção de citocinas encontram-se alterados, causando estresse oxidativo crônico. Presume-se que o estresse oxidativo crônico e a ativação do sistema imunológico favorecem a replicação do vírus através da ativação do NF-kB e a apoptose de células mononucleares do sangue periférico. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação, durante 180 dias, com 600mg/dia de N-acetilcisteína (NAC), sobre a carga viral, os níveis de sub-populações de linfócitos, a viabilidade de linfócitos e sobre os níveis séricos de citocinas, proteínas, lipídeos, β.2 microglobulina e outros marcadores da ativação do sistema imunológico em pacientes assintomáticos, submetidos ao primeiro tratamento anti-retroviral. Participaram deste estudo, duplo cego controlado por placebo, que teve a duração de 180 dias, 30 indivíduos que iniciaram a terapia anti-retroviral. O grupo estudo foi constituído por 14 indivíduos que além do tratamento anti-retroviral foram suplementados com NAC, enquanto o grupo controle foi constituído por 16 indivíduos que além do tratamento anti-retroviral receberam placebo. Os marcadores avaliados foram determinados no dia anterior ao início do tratamento a que foram submetidos e após 60, 120 e 180 dias. Verificou-se aumento significante dos linfócitos CD4+, da relação CD4/CD8, de linfócitos viáveis, albumina, cisteína e glutationa, bem como diminuição significante dos níveis de TNF-α., IL-8, haptoglobina e α.1-glicoproteína ácida, β.2-microglobulina, IgA e IgM, nos dois grupos estudados. Os níveis séricos de IL-6, colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol e triglicerídeos não apresentaram alteração significante ao final deste estudo. Concluindo, a suplementação com 600 mg/dia de NAC, em pacientes submetidos ao tratamento anti-retroviral, não proporcionou benefícios adicionais àqueles decorrentes deste tratamento.<br
Os efeitos da suplementação de N-acetilcisteína em pacient ...
Treitinger, Aricio
favoritar161154
Resumo: O estudo teve como objetivo analisar as vulnerabilidades e os enfrentamentos dos idosos vivendo com HIV/Aids na atenção básica de saúde. Para realização da pesquisa, utilizou-se a abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico a abordagem psicossocial e emancipatória, segundo o conceito de vulnerabilidade baseada nos direitos humanos. O estudo foi realizado no município de Botucatu, em todas as unidades de saúde que adotam a Estratégia Saúde da Família e no Hospital-dia HIV/Aids, da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista. Participaram do estudo 11 idosos vivendo com HIV que descobriram a doença após os 60 anos, 12 médicos e 11 enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas analisadas de acordo com o referencial da Análise de Conteúdo de Bardin, mais especificamente, a Análise Temática. Buscando entender as razões que levaram os idosos a estarem em situação vulnerável à infecção pelo HIV, foram adotadas para análise as seguintes categorias: vulnerabilidade individual, vulnerabilidade social e vulnerabilidade programática. Foram encontradas como categorias empíricas: - Infecção e formas de contágio do HIV. - Enfrentando a soro positividade: o cotidiano dos idosos vivendo com HIV. - Acesso do idoso aos serviços de saúde x solicitação da sorologia para HIV. - Marcos da relação entre o profissional de saúde e o idoso. - Planejamento, compromisso e responsabilidade dos profissionais para com os idosos. A articulação das subcategorias que emergiram das categorias empíricas permitiu identificar duas categorias centrais: O viver com HIV/Aids e Diagnóstico Tardio. O conceito de vulnerabilidade no quadro dos direitos humanos possibilitou visualizar aspectos que podem contribuir para a emancipação psicossocial do idoso. Para isso, é necessário reconhecer o idoso como um sujeito cidadão, sujeito sexual e sujeito de direito, abordando esse idoso e compreendendo-o com
O idoso vivendo com HIV/AIDS: a sexualidade, as vulnerabil ...
Alencar, Rúbia de Aguiar
favoritar161092
Resumo: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana na Amazônia tem-se mostrado como um dos mais recentes desafios para o enfrentamento da epidemia de HIV/aids no Brasil. Estudos epidemiológicos baseados em dados de incidência mostram tendência de crescimento da epidemia na região Norte do país. O Serviço de Assistência Especializada de Santarém é referência em assistência às pessoas com HIV/aids de 25 municípios das mesorregiões do baixo Amazonas e sudoeste do Pará. Os objetivos do presente trabalho consistem em descrever as características sociodemográficas, clínicas e laboratoriais de pessoas vivendo com HIV à admissão nesse serviço de referência, comparando-as entre os períodos: 1999 a 2002(P1), 2003 a 2006(P2) e 2007 a 2010(P3) e analisar as tendências de incidência de aids em Santarém entre 1999 e 2010. As informações referentes às variáveis de interesse foram obtidas em revisão de prontuários. Foram calculados os coeficientes de incidência padronizados a partir dos casos notificados de aids em Santarém, obtidos em bases de dados nacionais e locais. A análise de tendência de incidência foi realizada por modelos de regressão polinomial. A maioria dos 527 sujeitos (62,4%) foi admitida em P3, com 24,1% e 13,5% em P2 e P1, respectivamente. Observou-se aumento significativo da participação de indivíduos não procedentes de Santarém em P3 em comparação a P1. Verificou-se diferença significativa entre os sexos com relação ao motivo de realização da testagem pelo fato do conhecimento da soropositividade do parceiro ter motivado a testagem entre as mulheres em P1 e P2. Enquanto a presença de sinais e sintomas sugestivos de HIV/aids motivou o teste em homens durante todo o período avaliado. Houve redução significativa das medianas de linfócitos T CD4+ à admissão em P3, em relação a P1 e P2. Foram notificados 336 casos novos de aids em Santarém no período de 1999 a 2010. Foi encontrada tendência significativa de crescimento da epidemia em Santarém em ambos os sexos,
Análise do perfil sociodemográfico, clínico e laboratorial ...
Abati, Paulo Afonso Martins
favoritar160537
Resumo: Introdução: O cenário da epidemia da AIDS vem se modificando no Brasil e  no mundo e o perfil epidemiológico das pessoas vivendo com HIV/AIDS vem sofrendo sucessivas alterações desde a década de 80. Embora os homens representem em números absolutos, o maior número de notificações do total de casos de AIDS, a velocidade de crescimento da epidemia é maior entre as mulheres. O Brasil tem uma resposta à epidemia de DST/AIDS reconhecida internacionalmente, baseada nos princípios do SUS à universalidade, à equidade e à integralidade na assistência. Um dos capítulos desta resposta é a prevenção da transmissão vertical do HIV. O tema que vem ganhando importância na medida em que a AIDS recebe status de doença crônica e as mulheres soropositivas podem fazer as suas escolhas reprodutivas. A prevenção da transmissão vertical do HIV contempla testagem para diagnóstico precoce, terapia antirretroviral durante a gravidez e o parto, terapia antirretroviral para o recém-nascido e a não amamentação. Objetivo- Conhecer como as ações de prevenção e controle da transmissão vertical do Vírus da Imunodeficiência Humana são percebidas pelas gestantes e puérperas atendidas pelo Programa Estadual de DST/AIDS, e sua satisfação, ou insatisfação, em relação à assistência recebida. Método- Nossa amostra foi composta por 14 mulheres, sendo 13 soropositivas para o HIV que engravidaram e tiveram pelo menos um filho no contexto da soropositividade e uma, soronegativa para o HIV e  mãe adotiva de uma criança soropositiva. Para a coleta de dados foi utilizada a metodologia qualitativa, com base em entrevistas individuais, semiestruturadas, realizadas em 2010. Resultados - Não houve aconselhamento para a testagem de nenhuma mulher da amostra. As mulheres apresentaram, no geral, uma falta de identificação com o perfil de pessoas que podem se infectar com o HIV, sendo surpreendidas com o diagnóstico. Oito pais apresentaram status sorológico desconhecido, sendo que três negaram-se à testagem. Há
Transmissão vertical do HIV no Estado de São Paulo, Brasil ...
Souza, Sandra Regina de
favoritar161106
Resumo: Desde a descoberta do herpes vírus humano tipo 8 (HHV-8) como o agente etiológico do sarcoma de Kaposi (SK) nas suas diferentes formas clínico-epidemiológicas, vários estudos vêm sendo conduzidos com o intuito de determinar as vias de transmissão desse vírus em populações endêmicas e de risco epidemiológico. Em regiões endêmicas, a transmissão viral foi relacionada à transmissão horizontal de mães para filhos e entre irmãos e a sexual principalmente, nos casos de SK/aids. Com o objetivo de determinar segmentos do genoma viral em fluídos biológicos e consequentemente seu potencial infectante foi conduzido o presente trabalho. Foram avaliados quanto à presença de segmentos localizados em posições estratégicas do genoma do HHV-8 em sangue, saliva e urina de 76 pacientes com SK/aids, 19 pacientes com HIV/aids, 4 casos de SK clássico e 11 indivíduos sadios (HIV-soronegativos, sem SK). Foram utilizadas as técnicas de PCR nested para as ORF K1, ORF 25, ORF 26, ORF K8.1 e ORF 73 em DNA extraído de material de biópsia de lesão de SK (controle positivo), células do sangue periférico, saliva e urina. Os resultados de PCR positivo para o HHV-8 foram analisados quanto a variáveis epidemiológicas, clínicas e laboratoriais. Foram consideradas como variáveis: sexo, cor, origem étnica, tempo de infecção por HIV e de acompanhamento do SK, terapia ARV e para SK, contagem de células CD4+ e sorologia para o HHV-8 (IFI-LANA e IFI-Lítico). Os testes estatísticos de regressão logística e de razão de chances foram usados para detectar as associações estatisticamente significantes entre as PCRs positivas e as variáveis estudadas nos grupos SK/aids e HIV/aids. Os subtipos do HHV-8 foram também determinados pela técnica de PCR-RFLP da ORF K1 (VR1). Os resultados obtidos mostraram a detecção de DNA/HHV-8 em 80,2% do material de biópsia, 69,7% no sangue, 59,2% na saliva e 21,0% na urina de pacientes com SK/aids. No grupo HIV/aids, a PCR para o HHV-8 resultou positiva em 47,4% dos casos
Hipervírus humano tipo 8 (HHV-8): Estudo de segmentos alvo ...
Fortuna, Elizabeth de Los Santos
favoritar160669
Resumo: A formulação HIVBr18, previamente desenvolvida e testada, é uma vacina de DNA que codifica 18 epítopos CD4, promíscuos e conservados do HIV-1, e que após imunização de camundongos transgênicos para diversas moléculas de HLA de classe II humanas, observou-se proliferação de linfócitos T CD4+ e CD8+ e produção de IFN-? direcionadas a múltiplos epítopos codificados pela vacina. Abordamos aqui estratégias baseadas na fusão ou combinação dos epítopos codificados pela vacina HIVBr18 à glicoproteína D (gD) do HSV-1, e também na coadministração de plasmídeos que codificam citocinas (IL-2, -12, -15 e GM-CSF) visando aumentar a imunogenicidade de HIVBr18. A sequencia de DNA que codifica os 18 peptídeos da vacina HIVBr18 foi amplificada por PCR e clonada em um plasmídeo que abrigava a sequencia da gD do HSV-1. dando origem ao plasmídeo pVAX-gDh-HIVBr18. Animais imunizados com gDh-HIVBr18 apresentaram resposta imunológica similar ao grupo que recebeu somente HIVBr18, não sendo diferente também daqueles que receberam plasmídeos gDh-HIVBr18 que sofreram alterações nas sequências para melhorar o padrão de distribuição hidrofóbica e permitir a migração da proteína de fusão para o meio extracelular. Construímos e testamos um plasmídeo bicistrônico que expressa gDh e HIVBr18 isoladamente, mas também não observamos aumento na resposta imune induzida. A coadministração com o plasmídeo HIVBr18 e plasmídeos que codificam as citocinas IL-12, IL-15 e GM-CSF, proporciona um aumento na magnitude da resposta imunológica induzida contra o pool de peptídeos codificados pela vacina, entretanto sem alteração da amplitude da resposta. Além disso, o plasmídeo de GM-CSF induziu maior número de células T CD4+ polifuncionais. Demonstramos também que a coadministração do plasmídeo que codifica GM-CSF, induz uma resposta imune celular de maior magnitude mesmo em uma condição de dose reduzida. Entretanto, observamos que esta citocina não é um bom adjuvante quando utilizamos como vetor de imunizaç
Desenvolvimento de estratégias para aumento da imunogenici ...
Santana, Vinicius Canato
favoritar161420
Resumo: A infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV) é considerada a doença sexualmente transmissível mais freqüente em todo o mundo, representando importante problema de saúde pública devido à sua alta prevalência e transmissibilidade. Estima-se que cerca de 75% da população sexualmente ativa entre em contato com um ou mais tipos de HPV durante sua vida, com prevalência mais elevada entre mulheres jovens. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) está associada a elevadas prevalências da infecção pelo HPV. A literatura acerca da infecção pelo HPV em gestantes é escassa e controversa. O objetivo do trabalho foi identificar a prevalência da infecção pelo HPV em gestantes e identificar a possível influência da infecção pelo HIV-1 nesta prevalência. Foi realizada amostragem de pacientes do Ambulatório de Pré-natal do Setor de Moléstias Infecto-contagiosas e do Pré-natal de Baixo Risco do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Todas as pacientes foram informadas sobre o estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram coletados lavados cérvico-vaginais, que foram submetidos à extração do DNA utilizando a técnica de salting out. Realizou-se a detecção do HPV nas amostras de DNA através da técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR), e as amostras positivas para o HPV foram testadas para os tipos 6, 11, 16 e 18. Foram arroladas ao todo 97 pacientes, sendo 44 portadoras do HIV e 53 sem esta infecção. Do total de pacientes avaliadas, 66 foram positivas para o HPV. A prevalência para a infecção pelo HPV foi de 79,5% e 58,5% nas pacientes portadoras ou não do HIV, respectivamente. A infecção pelo HIV aumentou o risco de ser portadora do HPV, principalmente do tipo oncogênico. Contagem de linfócitos T CD4+ abaixo de 200 células/mm3 e carga viral do HIV maior que 10000 cópias aumentaram o ri
Prevalência da infecção pelo papilomavírus humano (HPV) em ...
Jalil, Emilia Moreira
favoritar160919
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo verificar se existe relação entre o uso de terapia anti-retroviral por crianças portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) contaminadas pela via vertical e a ocorrência de alterações de desenvolvimento da dentição permanente detectáveis radiograficamente. Foram avaliadas 76 crianças com idades entre 4 anos e um mês e 12 anos e 11 meses que foram distribuídas em 2 grupos: (1) 46 crianças portadoras do HIV em uso de terapia anti-retroviral. (2) 30 crianças sem a infecção. As crianças foram submetidas a radiografias panorâmicas para a avaliação dos estágios de calcificação dentária e através de exame clínico foi avaliada a freqüência de erupção dos dentes permanentes em ambos os grupos. Os resultados obtidos não mostraram diferença estatisticamente significativa nos estágios de calcificação (p=0,051) e na freqüência de erupção dos dentes permanentes (p=0,18), indicando que o uso de anti-retrovirais não interfere no desenvolvimento dentário de crianças portadoras do HIV adquirido pela via vertical
Estudo do desenvolvimento dentário de crianças portadoras ...
Bertazzoli, Rita de Cassia Brandão